Estima-se que surjam todos
os anos cerca de 1700 novos casos de linfoma em Portugal e apenas 5% da
população portuguesa julga estar bem informada sobre o que é um linfoma.
Para sensibilizar e
alertar para os primeiros sinais de alerta desta doença, a Associação de Apoio
aos Doentes com Leucemia e Linfomas (ADL), a Associação Portuguesa Contra a
Leucemia (APCL) e a Associação Portuguesa de Leucemias e Linfomas (APLL) lançam,
no âmbito do dia Mundial do Linfoma, a primeira campanha conjunta de
sensibilização nacional para esta doença.
A iniciativa, que visa
aumentar o conhecimento da população sobre esta forma de cancro menos conhecida,
pretende que os portugueses visitem o Portal Juntos Contra o Linfoma e vejam o
vídeo da campanha.
O objetivo é aumentar o
conhecimento dos primeiros sinais e, assim, contribuir para o aumento da
descoberta da doença nas suas primeiras fases de desenvolvimento.
O
QUE É O LINFOMA?
O linfoma é uma doença dos
linfócitos. Assemelha-se a um cancro na medida em que a regulação dos
linfócitos afetados sofre alterações. Por outras palavras, estes linfócitos afetados
podem dividir-se de forma anómala e demasiado rápida e/ou podem não morrer
quando deviam. Frequentemente, os linfócitos anómalos concentram-se nos
gânglios linfáticos e estes aumentam de volume.
Dado que os linfócitos
circulam por todo o organismo, estes linfócitos anómalos podem agrupar-se
noutras zonas do corpo para além dos gânglios linfáticos, como no baço, medula
óssea ou outros órgãos do corpo. De facto, os linfomas podem formar-se em quase
toda a parte. Pode também dar-se o caso de afetarem mais do que uma parte do
organismo simultaneamente.
Em geral, face à natureza
circulatória da linfa, os linfomas são considerados doenças que afetam todo o
organismo, e não apenas a área visivelmente afetada pelos gânglios aumentados.
A estas situações clínicas dá-se o nome de "doenças sistémicas".
Muitos dos sintomas do
linfoma surgem devido ao aumento dos gânglios provocado pela concentração de
linfócitos anómalos. Os sintomas exatos dependem do local onde estes gânglios
aumentados se localizam. Além disso, os linfócitos anómalos não conseguem
cumprir adequadamente as suas funções de defesa, no sistema imunitário e se não
forem tratadas, as pessoas que sofrem de linfoma apresentam uma maior tendência
a contrair infeções.
Os linfomas podem
dividir-se em dois grupos principais:
Linfoma não-Hodgkin (ou
LNH)
Linfoma de Hodgkin (também
conhecido como doença de Hodgkin)
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