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terça-feira, 17 de setembro de 2013

ESCOLIOSE PODE COMPROMETER QUALIDADE DE VIDA

Artigo de opinião do Dr. Paulo Pereira, neurocirurgião e Coordenador da campanha Olhe pelas Suas Costas.

Escoliose pode comprometer qualidade de vida

A escoliose é uma deformidade na coluna vertebral, por vezes com grande impacto na imagem e na qualidade de vida do indivíduo, porque provoca uma assimetria no tronco e sintomas daí decorrentes. Embora em regra seja mais evidente um desvio da coluna para um dos lados, a escoliose é uma deformidade tridimensional da coluna, com rotação e desvios em vários planos.

As duas formas mais comuns de escoliose são a degenerativa (que resulta do desgaste de uma coluna previamente saudável) e a idiopática, que surge habitualmente na adolescência e não tem uma causa conhecida.

A escoliose idiopática habitualmente não provoca dor e na maioria dos casos, as amplitudes das curvas são ligeiras e não necessitam de tratamento. Contudo, uma vez detetada, deve ser seguida por um médico especialista. A escoliose idiopática atinge 2 a 3 por cento dos adolescentes e a progressão das curvas é muito mais frequente no sexo feminino. Contudo, só cerca de 1 em cada 5000 casos evoluem a ponto de uma cirurgia ser necessária.

Grande parte dos casos de escoliose idiopática são detetados pelos pais, professores, treinador desportivo ou médico assistente, que notam uma assimetria nos ombros, cintura ou tronco.

As escolioses com menos de 20-25 graus exigem apenas uma vigilância regular até à conclusão do crescimento da coluna vertebral. Em escolioses com uma curvatura entre os 20-25 e os 40-45 graus em adolescentes que ainda não terminaram o seu crescimento, o uso de um colete pode ser recomendado para impedir o agravamento da curva.

A cirurgia destina-se essencialmente às escolioses mais graves, com curvaturas acima dos 40 graus. A cirurgia consiste na correção do alinhamento e na fusão das vértebras que estão desviadas, evitando a progressão da escoliose e o surgimento de problemas associados – problemas cardíacos, pulmonares, neurológicos e dor. O procedimento cirúrgico é feito com recurso a anestesia geral e geralmente obriga a um regime de internamento entre 4 a 7 dias.

A campanha Olhe pelas Suas Costas é uma iniciativa da Sociedade Portuguesa de Patologia da Coluna Vertebral, em parceria com a Associação Portuguesa de Médicos de Clínica Geral, Sociedade Portuguesa de Medicina Física e de Reabilitação, Sociedade Portuguesa de Neurocirurgia e Sociedade Portuguesa de Ortopedia e Traumatologia. Para mais informações consulte:



Fotos: Google imagens








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