A esperança de encontrar
vida em Marte sofreu, esta quinta-feira, um revês depois de o robô da NASA
Curiosity ter apenas detetado vestígios de gás metano na atmosfera do planeta,
revela um estudo.
Segundo o estudo divulgado
esta quinta-feira, na última década, cientistas anunciaram a existência de
grandes "plumas" de metano na atmosfera de Marte, resultados que
foram controversos na altura, uma vez que estas conclusões foram feitas com
base em observações feitas a partir da Terra ou de um satélite em órbita.
Entrentanto, a análise dos
dados do Curiosity mostra apenas vestígios de metano na atmosfera marciana.
Os cientistas afirmam que
a descoberta do Curiosity indicam que o nível máximo de metano era 1,3
partículas por mil milhões por volume, cerca de seis vezes mais baixo do que o estimado
anteriormente.
O baixo nível de metano na
atmosfera reduz as probabilidades do solo de Marte conter micróbios vivos ou
fósseis orgânicos que produzam esse gás, adiantaram os cientistas.
A descoberta reduz também
a possibilidade de produção significativa de metano através de meteoritos ou
geologicamente, segundo o investigador Christopher Webster, do Instituto de
Tecnologia da Califórnia, co-autor do estudo publicado na revista Science.
O Curiosity chegou ao solo
de Marte em agosto de 2012 e já indicou que o planeta terá tido vida
microbiológica num passado distante.
Fotos: Google imagens
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