Artigo de opinião do Dr.
Paulo Pereira, neurocirurgião e Coordenador da campanha Olhe pelas Suas Costas.
Hérnia discal cervical
A
coluna cervical é a parte superior da coluna e é formada por sete vértebras. As
duas primeiras vértebras cervicais diferem totalmente das outras porque são
destinadas especificamente para executarem os movimentos de rotação da cabeça.

O diagnóstico pode iniciar-se com uma TAC à coluna cervical,
no entanto, a ressonância magnética é o principal
meio de diagnóstico, já que permite visualizar em detalhe o disco intervertebral,
o canal medular e a estrutura da medula.
Em doentes com sintomas recentes e sem sinais de comprometimento da
medula ou das raízes nervosas geralmente opta-se por um tratamento conservador,
que se baseia no recurso à medicação, recomendações de redução da atividade
física e posturas adequadas, programa de fisioterapia e, por vezes, no uso de
colar cervical durante alguns dias.
O tratamento cirúrgico é indicado para os casos de hérnias discais muito
sintomáticas, que não melhoram com tratamento conservador ou que se acompanham
de sinais de disfunção nervosa. A cirurgia habitualmente é realizada pela parte
da frente do pescoço e são utilizadas técnicas microcirúrgicas para
identificação e remoção do componente do disco intervertebral que está a
comprimir as estruturas nervosas. A taxa de complicações associada a esta
cirurgia é baixa e a maioria dos doentes pode ter alta hospitalar ao fim de um
a dois dias e retomar a atividade profissional após algumas semanas.

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