A estrada entre as Furnas
e a Povoação, na ilha de São Miguel, foi fechada ao trânsito, na sequência da
enxurrada que provocou o arrastamento, domingo, 6 de Março de 2005, para uma ribeira, de uma viatura com três
ocupantes.
O Serviço Regional de Protecção Civil e Bombeiros dos Açores (SRPCBA) divulgou uma informação explicando que o corte da estrada se deve à sua urgente reparação, até porque está previsto novo agravamento do estado do tempo, devendo o trânsito ser feito pelo Salto do Cavalo e Lomba do Cavaleiro.
O SRPCBA informa ainda que
já foi encontrado o corpo de um dos ocupantes da viatura sinistrada,
continuando as buscas para tentar encontrar os restantes dois passageiros.
A operação, que decorre
desde a noite de ontem, envolve todos os meios necessários, continuando no
terreno 39 homens, duas equipas do Exército, uma equipa da PSP, uma equipa de
mergulhadores da Autoridade Marítima, um helicóptero da Força Aérea, uma mota
de água dos Bombeiros de Ponta Delgada, 11 viaturas e maquinaria pesada, meios
dirigidos pelo presidente do SRPCBA, António Cunha.
José Contente, secretário
regional da Habitação e Equipamentos, que tutela o SRPCBA, também está a
acompanhar a evolução da situação no local.
A Protecção Civil solicita
à população o rigoroso cumprimento de todas as indicações contidas nos seus
comunicados e avisos.
GaCS/FA
Infelizmente as
tragédias acontecem e passados alguns anos varrem-se das memórias mais frágeis.
Esta foi uma triste realidade que ceifou a vida a um povoacense e sua família,
deixando destroçados os seus familiares e todos queles que o conheciam.
Passados oito anos
há marcas que ficaram e marcaram profundamente!
Para os menos
esquecidos a mágoa fica, perdura e dói, ainda para mais quando falam, falam,
falam, prometem, prometem, prometem e nada resolvem, desenvolvem a favor das
suas gentes, seu povo.
Reivindicar, reivindicar,
reivindicar sem cessar!
Os povoacenses
merecem ser respeitados e considerados por quem de direito!
Eu nunca me vou esquecer desse dia. Eu estava na vila, a espera do autocarro para voltar para Ponta Delgada. Chovia torrencialmente. Carregava o na lote e um caderno na mão com as quadras do meu avô. Fugi para a pastelaria quando me apercebi que a ribeira quase saltava o muro. E o autocarro nada de aparecer. Quando Deus quis, lá apareceu. Após horas de espera e de choro por não entender o que se estava a passar e eu estava cheia de medo pk me lembrava as cheias da vila anos antes. Depois, de regresso a Ponta Delgada vi o "acidente". No dia seguinte, na escola é que soube quem eram os ocupantes. O irmão dele era meu professor de matemática. Conhecia as pessoas. Foi um choque. Nunca vou esquecer esse dia. Uma agonia de saber que algo não estava bem mas não entender o quê. Paz as suas almas que bem merecem
ResponderEliminarOs filhos do condutor não eram gemeos?
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