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segunda-feira, 16 de setembro de 2013

SERÃO DE VIOLAS DA TERRA COM ENCHENTE NAS PORTAS DO MAR

Na noite de sábado, dia 14 de Setembro, a Associação Portas do Mar recebeu um Serão de Violas da Terra com alunos da Escola de Violas da Fajã de Baixo e ainda com o projeto Origens de César e Rafael Carvalho. As cadeiras não foram suficientes para todos os que quiseram assistir ao Concerto.

O Tentorium das Portas do Mar está estrategicamente posicionado e tem recebido semanalmente inúmeros concertos, e, este sábado, para além dos que se deslocaram propositadamente para assistir ao evento, também as pessoas que iam passando ficavam a apreciar e não arredaram pé até ao final do Concerto.

Na primeira parte do evento alunos da Escola de Violas da Terra da Fajã de Baixo apresentaram 5 temas do folclore micaelense, com arranjos da própria Escola. Os alunos foram apresentados e aplaudidos um a um, e o público apoiou a coragem e força de vontade dos mesmos, principalmente por terem, a maior, parte, mais de 50 anos, e alguns terem começado a aprender depois dos 60. A mensagem que se quis passar, para além da nossa música, foi de que nunca é tarde para se começar a aprender Viola da Terra desde que haja força de vontade.

Na segunda parte do concerto César e Rafael Carvalho trouxeram temas instrumentais da Viola da Terra, do vasto repertório deixado por muitas gerações de tocadores, mas, também, temas originais e outras adaptações de música celta e medieval.

Mais uma vez Rafael Carvalho aproveitou para falar da história da Viola de Dois Corações, para relembrar da sua importância no passado e sua relação intrínseca à história dos Açorianos e da emigração, bem como, do movimento atual de valorização e resgate da Viola da Terra. Agradeceu ainda a oportunidade dada pelas Portas do Mar mas apelou à continuidade e regularidade de eventos como este, com estes ou outros projetos ligados à Viola da Terra.

O público recebeu, bem-disposto, as explicações, e aplaudiu, fortemente, os temas mais rápidos e alegres. O silêncio foi total quando o duo tocou a Saudade, mas as palmas foram fortes e culminaram num aplauso de pé, de todos, com umas variações do Balho Furado a terminar o evento.

No final as críticas foram muito positivas, desde o público local aos turistas, tanto para os executantes da noite pela paixão e alegria demonstradas em palco, como para a organização do evento, uma vez que, segundo os que nos visitam, são estas manifestações da nossa Cultura que eles procuram quando nos chegam aos Açores.

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