O Simpósio sobre o Impacto
Social da Dor (SIP) vai decorrer, este ano, no Parlamento Europeu, em Bruxelas,
entre os dias 14 e 15 de Maio, e pretende criar instrumentos políticos para um
melhor controlo da dor.
“Em tempos de austeridade
e crise económica, a produtividade da população trabalhadora é um tema central
discutido em toda a Europa. Precisamos, por isso, de avaliar as medidas mais
eficazes para assegurar que as pessoas afetadas pela dor crónica (mais de 3
milhões de portugueses), possam manter os seus empregos ou regressar o mais
rapidamente possível ao seu trabalho, melhorando a sua capacidade produtiva.
Esse regresso só é possível, se existir uma maior acessibilidade em tempo útil,
aos tratamentos adequados para controlo da dor”, explica Duarte Correia,
presidente da Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED).
O Comité de organização do
SIP decidiu, este ano, concentrar o debate em torno de dois tópicos
prioritários: a criação de um conjunto de indicadores de qualidade que
possibilitem avaliar e monitorizar o tratamento da dor crónica e a criação de
uma proposta de ação que vise a reintegração dos doentes com dor crónica no seu
ambiente de trabalho.
A dor crónica é uma
situação de dor persistente. Se a dor não for adequadamente tratada, a
qualidade de vida das pessoas poderá ser gravemente afetada, podendo conduzir à
incapacidade para o trabalho. Em Portugal a dor crónica afeta mais de 30 por
cento dos adultos portugueses.
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