A roleta sexual é uma
variação do "jogo da garrafa", em que a consequência não é um beijo
ou outra multa mais ou menos arrojada, mas sim a ordem para penetrar a rapariga
que está em frente quando o rapaz deixa de rodar. É moda na Colômbia, uma
preocupação para os pais e para a saúde pública.
O jogo da garrafa já foi
jogado, um pouco por todo o mundo, por muitos adolescentes. Mas, na Colômbia,
adquiriu uma nova e perigosa dimensão. É transformado numa roleta sexual, com
regras, poucas, simples, e bastante claras.
O jogo põe um rapaz a
dançar no meio de uma roda de mulheres. Quando a música para, o homem penetra a
mulher que está à frente, muitas vezes menor de idade. A regra principal é que
quem ejacular é eliminado, por isso a penetração dura pouco tempo.
A prática, conhecida há
cerca de um ano entre a juventude de Medellin, também registada na capital da
Colômbia, Bogotá, foi denunciada pelo jornal local ADN, com o testemunho de uma
rapariga que engravidou num desses jogos sexuais.
"Pensei que isso não
podia acontecer, porque era por pouco tempo [a penetração]", disse a
jovem. Conta o ADN que a prática se estende a muitas outras cidades e que os
pais dos adolescentes estão destroçados.
Segundo dados da
Secretaria de Saúde de Medellin, citados pelo diário espanhol "El
Mundo", algumas das cerca de sete mil raparigas que engravidaram em 2011
dizem que a concepção aconteceu durante um destes jogos sexuais.
Além das gravidezes
indesejadas, e dos abortos a que muitas recorrem, a prática acarreta risco
acrescido de transmissão de doenças sexualmente transmissíveis.
Como acontece em tantas
outras práticas extremas dos adolescentes, as raparigas dizem que aceitam
participar na roleta sexual porque algumas amigas o fazem e porque não querem
ser excluídas do grupo, se recusarem os pedidos dos rapazes.
Fonte: Jornal de Notícias
Fotos. Google imagens
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