Paul
Rosolie, um americano de 26 anos, terá sido "comido vivo" por uma
anaconda verde, usando um fato de proteção, durante as gravações de um programa
especial do Discovery Channel. Cerca de 20 mil pessoas já assinaram uma petição
contra a experiência.
"Vamos
tornar-me o mais apelativo possível", ouve-se no vídeo de promoção ao programa
do Discovery Channel. "Cabeça primeiro!".
Paul
refere-se ao seu próprio corpo: posicionar-se de modo a que a anaconda verde, a
maior cobra do mundo, o engula, enquanto toda a experiência é filmada para um
programa especial da Discovery Channel: Eaten Alive.
Paul
Rosolie é um naturalista americano, de 26 anos, que, alegadamente, esteve
dentro de uma anaconda, usando um fato especial de proteção e uma corda de
emergência presa ao seu tornozelo. O desafio terá sido filmado na Amazónia e
estreia dia 7 de Dezembro, pelas 20 horas, no Discovery Channel.
Outros
naturalistas consideram o programa uma "experiência cruel" e lançaram
uma petição, com o objetivo de boicotar o episódio e impedir que ele seja
emitido. Cerca de 20 mil pessoas já assinaram.
A
petição acusa o Discovery Channel de cometer abuso de animais e considera a
experiência "repugnante e capaz de matar a cobra".
"Uma
anaconda verde adulta não suporta a largura de ombros de um homem adulto",
lê-se. Ben Paramonte, autor da petição, acredita ainda que o episódio perpetua
o estereótipo, que considera incorreto, que leva as pessoas a ter medo deste
animal. "Os humanos não são a habitual presa das anacondas", escreve.
Já
o protagonista de "Eaten Alive" tem promovido o programa no seu
Twitter, e tentado defender-se das acusações: "Se me conhecem, sabem que
jamais magoaria um ser vivo".
Paul
criou inclusive, na sua página oficial, um separador relativo ao programa, onde
descreve o seu trabalho na Amazónia, garantindo que nenhum animal foi ferido, e
onde pede a todos que vejam o episódio: "Acho que vão ficar
surpreendidos".
O
jornal norte americano "Business Insider" acredita que tudo não passa
de uma ação de marketing. Num artigo publicado no seu site, o jornal reflete
que o que está implicado - um homem ser "comido" vivo por uma
anaconda, conseguir respirar, sobreviver e emergir do interior do animal - é
uma ideia "sem sentido". O jornal consultou um especialista, Frank
Indiviglio, que garantiu que a proeza "não é possível".
Veja o vídeo:
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