Ao
“Um olhar Povoacense” chegou em mensagem privada e com prova documental de uma
situação de puro descontentamento que envolve as Bandas Filarmónicas do nosso
concelho, sendo que 5 delas sentem-se descriminadas por não serem merecedoras
de um tratamento uniforme como seria de esperar.
Em
causa está uma verba atribuída de uma sentada só à Banda Filarmónica Sagrado
Coração de Jesus do Faial da Terra no valor de 20.000,00€, e para agravar o
caso, a verba foi atribuída pela Secretaria Regional dos Transportes e Turismo,
não foi, como seria correto e óbvio, pela Secretaria Regional da Cultura nem da
Juventude.
Muitos
povoacenses questionam-se sobre esta matéria com variados pensamentos e
suposições, pois afinal a Sede da Banda Filarmónica Sagrado Coração de Jesus
não foi alvo de obras de reparação nem tão pouco que se pareça. A verba foi
então para pagar o quê?
Esta
é uma situação muito caricata uma vez que a Câmara Municipal da Povoação deve 15 mil euros a todas as restantes filarmónicas do concelho desde 2009,
relativos ao protocolo assinado pelo antecessor de Carlos Ávila. Ao que dizem em
boca pequena muitos povoacenses conhecedores da matéria “esses 20.000,00€ foram
uma forma desse valor ser pago, sem ser a Câmara Municipal a fazê-lo e
destinam-se a pagar dívidas de uma má gestão da Banda do Faial da Terra”.
Claro
que as restantes 5 bandas do concelho, Nª Sr.ª da Penha de França (Água
Retorta), União e Amizade (Lomba do Loução), Marcial Troféu (Povoação), São
Paulo (Ribeira Quente) e Harmónica Furnense (Furnas), bem como os seus sócios e
população, sentem-se descriminados e enganados.
Há
quem diga “já que as restantes filarmónicas andam a tostões, então que o
dinheiro seja devolvido ou deem 20.000€ a todas as bandas dos Açores”
“Nesta
terra, quem trabalha não passa de burro toda a vida e o "crime"
compensa”.
Enfim,
desabafo de quem se sente defraudado num estado de direito, estado este que nos
tem consecutivamente brindado com tristes realidades, pois descaradamente tornou-se
num estado torto e fraudulento.
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