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quinta-feira, 20 de novembro de 2014

AVULTADA VERBA FINANCEIRA BENIFICIA BANDA FILARMÓNICA CONCELHIA EM DETRIMENTO DAS OUTRAS 5

Ao “Um olhar Povoacense” chegou em mensagem privada e com prova documental de uma situação de puro descontentamento que envolve as Bandas Filarmónicas do nosso concelho, sendo que 5 delas sentem-se descriminadas por não serem merecedoras de um tratamento uniforme como seria de esperar.

Em causa está uma verba atribuída de uma sentada só à Banda Filarmónica Sagrado Coração de Jesus do Faial da Terra no valor de 20.000,00€, e para agravar o caso, a verba foi atribuída pela Secretaria Regional dos Transportes e Turismo, não foi, como seria correto e óbvio, pela Secretaria Regional da Cultura nem da Juventude.

Muitos povoacenses questionam-se sobre esta matéria com variados pensamentos e suposições, pois afinal a Sede da Banda Filarmónica Sagrado Coração de Jesus não foi alvo de obras de reparação nem tão pouco que se pareça. A verba foi então para pagar o quê?

Esta é uma situação muito caricata uma vez que a Câmara Municipal da Povoação deve 15 mil euros a todas as restantes filarmónicas do concelho desde 2009, relativos ao protocolo assinado pelo antecessor de Carlos Ávila. Ao que dizem em boca pequena muitos povoacenses conhecedores da matéria “esses 20.000,00€ foram uma forma desse valor ser pago, sem ser a Câmara Municipal a fazê-lo e destinam-se a pagar dívidas de uma má gestão da Banda do Faial da Terra”.

Claro que as restantes 5 bandas do concelho, Nª Sr.ª da Penha de França (Água Retorta), União e Amizade (Lomba do Loução), Marcial Troféu (Povoação), São Paulo (Ribeira Quente) e Harmónica Furnense (Furnas), bem como os seus sócios e população, sentem-se descriminados e enganados.

Há quem diga “já que as restantes filarmónicas andam a tostões, então que o dinheiro seja devolvido ou deem 20.000€ a todas as bandas dos Açores”   

“Nesta terra, quem trabalha não passa de burro toda a vida e o "crime" compensa”.

Enfim, desabafo de quem se sente defraudado num estado de direito, estado este que nos tem consecutivamente brindado com tristes realidades, pois descaradamente tornou-se num estado torto e fraudulento.


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