Vários estudos têm
indicado que esta faixa etária, pelo menos nos EUA, está a perder interesse
pela plataforma e a usar outros serviços.
O funcionamento do serviço
é uma aproximação ao de outras redes sociais
Numa tentativa de ser mais
apelativo para adolescentes, o Facebook decidiu que estes podem agora escrever
mensagens públicas, que podem ser vistas por qualquer pessoa na rede social.
Até aqui, os adolescentes apenas podiam publicar para a respectiva rede de
“amigos” e para os “amigos” destes.
Quando um adolescente
decidir partilhar algo publicamente, porém, será repetidamente avisado de que o
conteúdo pode ser visto por qualquer pessoa com uma conta naquele serviço.
Por outro lado, a rede
social decidiu ser mais restritiva nas configurações pré-determinadas que estão
em vigor quando um adolescente adere à plataforma. Agora, as publicações são
vistas apenas pelos “amigos”, a não ser que o utilizador altere esta definição.
A medida surge quando o
Facebook está a perder popularidade entre adolescentes, pelo menos nos EUA,
onde mais do que um estudo tem apontado para um cansaço desta faixa etária em
relação ao Facebook e para uma adoção de outras plataformas. Não há estudos ou
dados estatísticos que permitam perceber se a tendência americana também se
verifica em Portugal.
O banco de investimento
americano Piper Jaffray publicou na semana passada os resultados de um
inquérito segundo o qual o Twitter era a rede social preferida nesta faixa
etária: 26% diziam usar sobretudo aquela plataforma, contra 23% que escolhiam o
Facebook e outros tantos que optavam pelo serviço de partilha de fotografias
Instagram (que o Facebook comprou). Já em Maio, um estudo do Pew Research
Center, uma instituição de investigação dos EUA, indicava que os adolescentes
daquele país viam o Facebook como um “fardo social”, embora fosse esta a rede
social que mais usavam.
“Os adolescentes estão
entre as pessoas mais capazes no uso dos media social, e, quer diga respeito a
envolvimento cívico, ativismo ou às suas opiniões sobre um novo filme, querem
ser ouvidos”, escreveu a empresa, numa nota em que anunciou a mudança de
funcionamento e na qual reconhece que se trata de uma aproximação ao que já
acontece noutras redes sociais. “Esta atualização dá-lhes agora a escolha de
partilhar de forma mais alargada, tal como nos outros serviços de media
sociais”.
Fonte: tecnologia P – Por: JOÃO PEDRO PEREIRA
Fotos: Google imagens
Sem comentários:
Enviar um comentário