Um Olhar Povoacense tem
recebido mensagens privadas de seus seguidores a fim de alertar a Câmara
Municipal para o desvio do calhau (pedras), facilitando uma melhor entrada de areia,
para que permita aos muitos utilizadores daquela praia desfrutar de areal na
época de veraneio.
Correto será dizer-vos que
a Câmara Municipal sempre esteve e está atenta a este problema, e, que, os
responsáveis pela Câmara desejam tanto como os veraneantes uma praia repleta de
areia. Também há que contar com vários problemas de ordem técnica que são
avaliados ao pormenor, para que depois de uma intervenção do homem forçada o
mar não estrague as estruturas balneares ali existentes.
Falamos com um técnico experiente
que nos afirmou que ninguém manda no mar e terá de ser o mar a restituir o que
a natureza de forma natural constrói. Defende ainda que a retirada da pedra é
um erro, visto que os alicerces do paredão dos balneários ficam descobertos,
entrando o mar nestes acabando por provar erosão e deslizamento do mesmo, o que
constitui um perigo de desmoronamento.
Não é fácil quando o homem
procura a todo o custo dar a volta à natureza, sendo compreensível que todos
querem uma boa praia no verão, mas, o certo e correto é a natureza intervir de
forma natural.
Desta feita foi feita uma
pequena intervenção por parte da Câmara Municipal com o desnível de parte do
calhau (pedra), acabando por colocar por cima das restantes pedras a areia
retirada do Porto de pescas.
Depois desta intervenção
já ouvimos novamente críticas, porque taparam as pedras, ainda por cima com
areia suja e com cheiro a lodo.
A intenção da Câmara até
que não é má, pois com a colocação daquela areia na praia, esperam que a maré
cheia e mais agitada recolha as pedras e areia de forma a recolocar o areal de
forma natural, tal como mandam as leis da natureza.
O certo é que agradar a
gregos e troianos é uma situação muito complicada e dificílima. A intervenção
bem ou mal foi efetuada, esperemos agora que a natureza encarregue-se do resto.
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