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Conforme noticiado, decorreu ontem a sessão extraordinária da assembleia de
freguesia das Furnas, requerida pelos membros eleitos pelo Partido
Social-democrata. A população acorreu em massa e a sala de sessões foi pequena
para tanta gente. Os populares dirigiram duras críticas à atuação da junta de
freguesia e às manobras de intimidação levadas a cabo pelo presidente da câmara
com a conivência dos presidentes da junta, da assembleia e dos socialistas na
assembleia, que acabaram forçados pela população a lançar um ultimato a Carlos
Ávila: ou recua e volta atrás nas tarifas da lagoa das Furnas e na taxa
turística municipal, ou a junta terá de se demitir e serem convocadas eleições
intercalares. O povo falou na reunião e quer falar nas urnas.
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Aguarda-se, nas próximas horas, o recuo de Carlos Ávila, através de uma
comunicação pública, ou, em alternativa a demissão da junta de freguesia e de
todos os membros da assembleia, caso tal não venha a suceder até à próxima
2ª-feira.
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A revogação das 2 deliberações deverá acontecer em reunião extraordinária da
câmara a convocar ainda hoje e com carácter de urgência ou, no limite, na
próxima reunião ordinária da edilidade.
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Os membros eleitos pelo PSD na assembleia de freguesia e a população das Furnas
vão estar vigilantes e estão preparados para reagir, através de levantamento
popular, caso Carlos Ávila protele a decisão ou não respeite a vontade do povo
expressa de forma clara e inequívoca, na reunião de ontem.
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Foi uma vitória do povo das Furnas e uma vitória da democracia contra a
arrogância, a prepotência, o medo e a intimidação, que deve constituir um
exemplo para os Açores e para o país
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Ninguém pode calar a voz da razão, ninguém calará a voz do povo.
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