Adela
Nistora, uma romena a viver em Ponta Delgada, ganhou o prémio de fotografia
"Europa na minha região" ao retratar a nova marina da cidade açoriana.
Letónia e Lituânia venceram restantes prémios.
O
Comissário do Desenvolvimento, Johannes Hahn, apresentou esta quarta-feira os
vencedores do prémio de fotografia “A Europa na minha região” e o primeiro
lugar foi para uma fotografia sobre Portugal, mais especificamente sobre a nova
marina de Ponta Delgada construída com financiamento dos fundos de coesão. É da
autoria de uma de uma romena que atualmente vive nos Açores e, segundo a
autora, representa a paixão que sente pelo arquipélago.
“A
fotografia vencedora é de Ponta Delgada, uma zona remota da Europa, tirada por
uma pessoa que não nasceu lá, mas que mostra também as oportunidades da
mobilidade na União”, disse Hahn ao comentar a fotografia. A autoria é de Adela
Nistora, uma romena de 29 anos que está a estagiar nos Açores e considera que
“a construção da nova marina revitalizou toda a ilha”. A receber o prémio em
Bruxelas esteve a irmã, Claudia Kubik, já que Adela ainda está nos Açores.
A
fotografia mostra um casal a beijar-se em cima do edifício. Claudia disse ao
Observador que este momento representa a paixão que a irmã sente por esta
região portuguesa. O comissário brincou dizendo que um dos namorados vinha da
América e outro da Europa, mostrando o ponto de convergência que os Açores representam
no Atlântico. No segundo lugar ficou uma fotografia da autoria de Ieva Viksne,
tirada em Riga na Letónia – de onde é natural – e Kristina Griguole que
fotografou o progresso da informação em Vilnius, Lituânia, de onde também é
natural.
No
total foram submetidas mais de 1.000 fotografias a este concurso e os
vencedores foram escolhidos por mais de 40 mil votos online. O país que enviou
mais fotografias para este concurso foi a Roménia e os resultados foram
divulgados simbolicamente durante os Open Days 2014, que juntam em Bruxelas
cerca de 6 mil pessoas para pensar o futuro dos fundos europeus e das regiões
dos 28.
Autor:
Catarina Falcão
Fonte: OBSERVADOR
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