Um
Olhar Povoacense fez questão de cumprir a tradição do dia de ontem e também promoveu
três petas na sua publicação do 1 de Abril.
A
primeira mentira surgiu logo por volta do meio-dia sob o título “Hecatombe nos
Paços do Concelho provoca mais de uma dezena de feridos”, esta por sinal acabou
por ferir suscetibilidades em seguidores emocionalmente pesarosos e sem qualquer
espírito de brincadeira.
A
segunda mentira surgiu ao final da tarde intitulada “Parque de estacionamento
em projeto para a Vila da Povoação”, este seria um parque a projetar na Rua
Padre João de Medeiros (Avenida) para albergar a enorme quantidade de viaturas
provenientes dos muitos postos de trabalho existentes nas imediações desta via.
Devido à alteração da circulação automóvel nos dois sentidos que será aplicada
em breve deixará de ser possível continuar aparcar nesta rua. Assim sendo, alternativa
as há e até a baixo custo que resolveria e bem o estacionamento neste
importante local da pequena Vila.
A terceira mentira que surgiu logo a seguir sob o título “Finalmente inaugurados os candeeiros do porto”. Como estes já foram montados há algum tempo, já foram devidamente reparados e pintados, os cabos da eletrificação passados, só falta mesmo desempenhar a sua principal função, dar luz.
Caros
seguidores, estas foram as três Petas que selecionamos das muitas sugeridas que
nos enviaram, cada um é livre de se expressar a brincar neste dia peculiar,
como também cada um é livre de discordar e se manifestar contra, por isso a que
vivemos num país onde ainda existe alguma liberdade de expressão.
História
do surgimento do dia das mentiras
Há
muitas explicações para o 1 de abril ter-se transformado no dia da mentira,
também conhecido como dia das mentiras, dia das petas, dia dos tolos (de abril)
ou dia dos bobos. Uma delas diz que a brincadeira surgiu na França. Desde o começo
do século XVI, o Ano Novo era festejado no dia 25 de março, data que marcava a
chegada da primavera. As festas duravam uma semana e terminavam no dia 1 de
abril.
Em
1564, depois da adoção do calendário gregoriano, o rei Carlos IX de França
determinou que o ano novo seria comemorado no dia 1 de janeiro. Alguns
franceses resistiram à mudança e continuaram a seguir o calendário antigo, pelo
qual o ano iniciaria em 1 de abril. Gozadores passaram então a
ridicularizá-los, a enviar presentes esquisitos e convites para festas que não
existiam. Essas brincadeiras ficaram conhecidas como plaisanteries.
Em
países de língua inglesa o dia da mentira costuma ser conhecido como April
Fools' Day, "Dia dos Tolos (de abril)"; na Itália e na França ele é
chamado respectivamente pesce d'aprile e poisson d'avril, literalmente
"peixe de abril".
No
Brasil, o primeiro de abril começou a ser difundido em Minas Gerais, onde
circulou A Mentira, um periódico de vida efêmera, lançado em 1º de abril de
1828, com a notícia do falecimento de Dom Pedro, desmentida no dia seguinte. A
Mentira saiu pela última vez em 14 de setembro de 1849, convocando todos os
credores para um acerto de contas no dia 1º de abril do ano seguinte, dando
como referência um local inexistente.
Na
Galiza (Espanha) o dia é conhecido como dia dos enganos.
Em
Portugal este dia é conhecido como dia das petas.
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