A
Sociedade Filarmónica Marcial Troféu é uma Instituição centenária, conta 103
anos de atividade pública e, desde o seu nascimento, que forma jovens músicos.
Tal
como em todas as Bandas filarmónicas açorianas as Escolas de Música são a sua
base, pois sem o devido conhecimento de saber ler uma pauta e de executar
depois na prática o manuseamento do instrumento, é quase impossível que alguém
consiga ter grande sucesso como músico.
É
de salientar o excelente trabalho desenvolvido pelo Maestro Diogo Carvalho, a
nível de direção da Banda e de ensino na Escola de Música da S. F. Marcial
Troféu, bem
como dos professores Carmino Melo, professor Pedro Magalhães, professor João
Amaral, professora Cília Barros e professor Derek Aguiar. O resultado da formação
destes jovens é também, e muito, fruto do empenho de todos estes professores.
Fomos
assistir a uma aula e ficamos impressionados com a entrega e dedicação dos
miúdos povoacenses em adquirir o saber da música, coisa que nos dias que correm
é cada vez mais difícil de ver, até porque os jovens hoje têm uma vasta opção
de entretimentos ao invés de prestarem-se a enriquecer o seu nível de cultura.
Outra
figura incontornável e pilar fundamental da S. F. Marcial Troféu é sem dúvida o
seu presidente, Norberto Carvalho Cruz, pela sua entrega, disponibilidade,
dedicação, e persistência na procura de novos jovens elementos para a Banda
povoacense, trabalho este difícil e que despende muitas horas de serviço à
Instituição, na maioria das vezes sem o devido reconhecimento da comunidade que
se insere.
A
Escola de Música é a chave para a continuação das Bandas Filarmónicas do nosso
concelho, Água Retorta (Sociedade Musical Nossa Senhora Penha de França), Faial
da Terra (Filarmónica do Sagrado Coração de Jesus), Nª Sr.ª dos Remédios (Banda
Filarmónica União e Amizade, lamentavelmente encontra-se fechada), Vila da
Povoação (Sociedade Filarmónica Marcial Troféu), Ribeira Quente (Filarmónica de
São Paulo) e Furnas (Sociedade Musical Harmónica Furnense).
Apela-se
assim aos nossos jovens a uma maior participação e adesão a esta enriquecedora
arte que é a música, enriquecendo a sua formação pessoal, o seu nível de
cultura e ajudando a manter vivas e ativas estas importantes Instituições
concelhias, porque nunca se esqueçam de que uma comunidade sem música é evidentemente
mais pobre.
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