O
Secretário Regional do Mar, Ciência e Tecnologia inaugurou hoje o novo Porto da
Povoação, uma obra que representa um investimento de 4,2 milhões de euros.
Fausto
Brito e Abreu afirmou que esta infraestrutura reúne “excelentes condições não
só para a pesca profissional, mas também outras atividades, como a pesca
lúdica, a pesca turismo, a náutica de recreio e desportiva, e atividades
marítimo-turísticas, como o mergulho, a observação de cetáceos ou os passeios
marítimos”.
Durante
a sua intervenção, o Secretário Regional do Mar apelou às autarquias locais e
aos pescadores para terem “um protagonismo crescente” no desenvolvimento de
novas atividades ligadas ao mar, referindo que o novo Quadro Comunitário de
Apoio, através do Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas, prevê o
financiamento de medidas de desenvolvimento local de base comunitária.
“Vão
ser criados grupos de ação costeira, constituídos por agentes locais que são
responsáveis por propor e implementar estratégias e medidas de desenvolvimento
no respetivo território”, disse Brito e Abreu, acrescentando que “nos últimos
anos, estes projetos criaram mais de 8.000 postos de trabalho a nível europeu”.
"Os
Açores são uma região única no contexto nacional e europeu, pela nossa dimensão
marítima e pela forma sustentável como nos relacionamos com o mar”, frisou.
No
que se refere às pescas, Brito e Abreu realçou que “a melhoria das condições de
operacionalidade dos portos da Região tem sido uma das apostas fortes do
Governo dos Açores, a par do aumento do rendimento dos pescadores, da sua
formação e da fiscalização das pescas”.
O
Secretário Regional do Mar disse ainda que, com o novo Porto da Povoação, “esta
zona da ilha de São Miguel passa a ter uma infraestrutura portuária pode
servir, em caso de mau tempo, de alternativa ao Porto da Ribeira Quente”.
A
empreitada de ampliação do Porto de Pescas da Povoação consistiu na construção
de um quebra-mar enraizado no terrapleno nascente e de um contramolhe interior
para, em conjugação com o quebra-mar, melhorar as condições de abrigo na bacia
molhada.
Procedeu-se
também ao desvio da descarga de uma ribeira, para evitar o assoreamento da
bacia portuária, à remoção parcial do enrocamento que constitui o manto de
proteção da retenção marginal a poente da foz da ribeira do Purgar e à dragagem
da bacia molhada.
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