Cientistas britânicos
anunciaram a descoberta de um composto químico que permite deter a morte de
células cerebrais. O avanço foi testado em ratos e é considerado um "ponto
de viragem" no tratamento do Alzheimer.
Apesar de se tratar de
nova descoberta para o tratamento do Alzheimer, ainda se encontra longe a
criação de um medicamento que seja capaz de curar a doença degenerativa.
De acordo com o "The
Independent", o método permite bloquear o avanço da doença
neurodegenerativa. Até ao momento, o composto foi testado em ratos que sofrem
da síndrome Prião, considerada, no animal, a doença neurodegenerativa mais
próxima ao Alzheimer.
Publicado, esta
quarta-feira, na revista "Science Trnaslational Medicine", o estudo
foi levado a cabo pela Unidade de Toxicologia do Conselho de Investigação
Médica da Universidade de Leicester, no Reino Unido.
"É um grande passo em
frente", afirma Giovanna Malluci, uma das responsáveis pela investigação.
"O facto de que isto é um composto que pode ser administrado oralmente,
que chega ao cérebro e previne doenças cerebrais é uma novidade por si mesmo",
acrescenta.
Ainda que convincente, o
estudo levanta algumas dúvidas quanto à aplicação humana. "Na verdade, o
estudo foi feito em ratos, não em homens", afirma Roger Morris, professor
no King"s College de Londres. Há, no entanto, "evidências consideráveis"
já que, em ambos os casos, os neurónios morrem de forma "similar".
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