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terça-feira, 30 de outubro de 2018

QUEIJO DOS AÇORES TEM GRANDE POTENCIAL PARA VENDA NO MERCADO NACIONAL OU INTERNACIONAL


O Diretor Regional da Agricultura, José Élio Ventura destacou ontem, em Lisboa, o grande potencial exportador que o queijo dos Açores tem, quer no mercado nacional, quer internacional, pela sua qualidade, durabilidade e diversidade.

“É um produto que cria mais emprego, tem durabilidade e, no setor dos lácteos, é talvez a melhor forma de superar a barreira do mar que nos separa e os limites marítimos de cada uma das nossas ilhas”, afirmou José Élio Ventura, na sessão do Concurso Queijos de Portugal 2018, promovido pela Associação Nacional dos Industriais de Lacticínios (ANIL), que decorreu em Lisboa.

José Élio Ventura referiu que Portugal importa anualmente 50 mil toneladas de queijo, das 130 mil toneladas que são consumidas no país, números que demonstram bem “as boas oportunidades e o espaço de negócio que existe”,

“Temos a obrigação de preencher este espaço e o dever de saber aproveitar, inovando, fidelizando o consumidor e contando também com o indispensável patriotismo do segmento comercial da fileira”, disse o Diretor Regional da Agricultura.

José Élio Ventura salientou que o setor agrícola nos Açores está continuamente a preparar-se para novos desafios e para o mercado competitivo.

“Pelo esforço e pela experiência acumulada dos produtores de leite açorianos, pelos investimentos que têm vindo a ser feitos na modernização das explorações, nas agroindústrias e na aposta no bem-estar animal, na melhoria genética e não descurando as nossas excecionais condições naturais de produção, acreditamos que estamos no caminho certo”, considerou o Diretor Regional, acrescentando que os Açores têm agricultores que gostam muito do que fazem diariamente.

Além disso, José Élio Ventura apelou à indústria para que acompanha continuamente as tendências de mercado e as preferências dos consumidores, procurando inovar, valorizar e incrementar as exportações de produtos lácteos, também para países estrangeiros, nomeadamente para mercados recentemente abertos como é o caso do Canadá.

“O Governo dos Açores tudo tem feito para garantir o sucesso da produção de queijo e a sustentabilidade da agropecuária nos Açores, que dispõe de grande vocação natural e condições impares para a produção de leite”, afirmou o Diretor Regional.

Este ano estiveram a concurso mais de 200 queijos, marcando os Açores presença através de oito operadores, com 21 diferentes tipos de queijo, tendo recebido vários primeiros prémios e menções honrosas.

“Trata de mais um momento de afirmação da diversidade e das especificidades dos queijos produzidos em Portugal, muitos deles cheios de tradição, de história e do saber fazer das nossas gentes”, alegou José Élio Ventura.

GaCS/RM

Povoação, terça-feira, 30 de outubro de 2018

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