O
Diretor Regional da Agricultura, José Élio Ventura destacou ontem, em Lisboa, o
grande potencial exportador que o queijo dos Açores tem, quer no mercado
nacional, quer internacional, pela sua qualidade, durabilidade e diversidade.
“É
um produto que cria mais emprego, tem durabilidade e, no setor dos lácteos, é
talvez a melhor forma de superar a barreira do mar que nos separa e os limites
marítimos de cada uma das nossas ilhas”, afirmou José Élio Ventura, na sessão
do Concurso Queijos de Portugal 2018, promovido pela Associação Nacional dos
Industriais de Lacticínios (ANIL), que decorreu em Lisboa.
José
Élio Ventura referiu que Portugal importa anualmente 50 mil toneladas de
queijo, das 130 mil toneladas que são consumidas no país, números que
demonstram bem “as boas oportunidades e o espaço de negócio que existe”,
“Temos
a obrigação de preencher este espaço e o dever de saber aproveitar, inovando,
fidelizando o consumidor e contando também com o indispensável patriotismo do
segmento comercial da fileira”, disse o Diretor Regional da Agricultura.
José
Élio Ventura salientou que o setor agrícola nos Açores está continuamente a
preparar-se para novos desafios e para o mercado competitivo.
“Pelo
esforço e pela experiência acumulada dos produtores de leite açorianos, pelos
investimentos que têm vindo a ser feitos na modernização das explorações, nas
agroindústrias e na aposta no bem-estar animal, na melhoria genética e não
descurando as nossas excecionais condições naturais de produção, acreditamos
que estamos no caminho certo”, considerou o Diretor Regional, acrescentando que
os Açores têm agricultores que gostam muito do que fazem diariamente.
Além
disso, José Élio Ventura apelou à indústria para que acompanha continuamente as
tendências de mercado e as preferências dos consumidores, procurando inovar,
valorizar e incrementar as exportações de produtos lácteos, também para países
estrangeiros, nomeadamente para mercados recentemente abertos como é o caso do
Canadá.
“O
Governo dos Açores tudo tem feito para garantir o sucesso da produção de queijo
e a sustentabilidade da agropecuária nos Açores, que dispõe de grande vocação
natural e condições impares para a produção de leite”, afirmou o Diretor
Regional.
Este
ano estiveram a concurso mais de 200 queijos, marcando os Açores presença
através de oito operadores, com 21 diferentes tipos de queijo, tendo recebido
vários primeiros prémios e menções honrosas.
“Trata
de mais um momento de afirmação da diversidade e das especificidades dos
queijos produzidos em Portugal, muitos deles cheios de tradição, de história e
do saber fazer das nossas gentes”, alegou José Élio Ventura.
GaCS/RM
Povoação,
terça-feira, 30 de outubro de 2018
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