Quando
o Sol se levanta do nascente
Ocultas-te
humilde, entre os montes;
Tens
o cicio das brisas, e das fontes
O
murmúrio que se não sente.
O
Sol a esconder-se no poente
Limita,
em rósea cor, teus horizontes;
Arvoredos
sombrios, são as frontes
Tristes
canções, em noites de luar…
São
plangentes queixumes do desamor.
De
muitos. E se há quem, falho de fé,
Pouco
apreço te dá, a culpa é
Dos
que pouco fizeram em teu favor.
Povoação,
Setembro de 1948
Por: Felix Machado
Por: Felix Machado
Publicado no Jornal Correio dos Açores, 26/9/1948
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