Realiza-se
no próximo dia 2 de outubro, na Igreja de Sant´Ana nas Furnas, ilha de São
Miguel, uma homenagem para assinalar a passagem do 10º aniversário da morte do
Pe Manuel António Pimentel.
Depois
da homenagem em Setúbal, diocese que o sacerdote açoriano serviu e no Porto,
onde estão alguns dos seus amigos mais chegados, também os amigos açorianos
decidiram evocar a memória do Pe Manuel António Pimentel que faleceu no dia 10
de setembro de 2004.
Além
da Eucaristia, que se realizará pelas 19h00 do dia 2 de outubro, os amigos
prepararam uma sessão “informal” para testemunhar o percurso de vida e o
compromisso com a Igreja.
Um
Dos promotores da iniciativa, Pe Cipriano Pacheco, recorda-o como uma
“referência inspiradora”, revisitando-o nos vários passos da vida do sacerdote
que trouxe para Portugal, a associação dos Padres do Prado, uma associação
formada por Antoine Chevrier, padre da diocese de Lyon, para a Evangelização
dos pobres.
“A
vocação do Prado nasce no seio da Igreja e é uma graça que deve ser posta ao
serviço da mesma. É na Igreja que cresce a nossa vocação pradosiana de
discípulos e apóstolos de Jesus. O Prado não existe para si mesmo, mas para a
Igreja”, acreditam os seus seguidores.
O
Prado é um instituto secular que desenvolve uma espiritualidade de padre
diocesano tendo como pilares fundamentais: o Estudo do Evangelho, a releitura
de vida à luz do Evangelho, a vida em equipa e a vida fraterna.
O
Pe Manuel António Pimentel nasceu na freguesia das Furnas, em 1939 e foi para o
Seminário com 11 anos de idade. Depois da sua ordenação, a 3 de Junho de 1962,
foi para Roma onde estudou Direito Canónico e Teologia Moral, tendo acompanhado
de perto a realização do Concílio Vaticano II, entre 1962 e 1965.
Regressa
depois à ilha Terceira para ser professor do Seminário Maior de Angra durante
dois anos. Passado esse tempo, assume o lugar de Diretor Espiritual no então
Seminário Menor de Ponta Delgada durante três anos, regressando de novo ao
Seminário Maior de Angra do Heroísmo como professor até 1975, altura em que vai
para França, onde frequenta o Curso de Formação dos Padres do Prado.
Durante
esse período da sua vida, o episcopado português encarrega-o, juntamente com
outros sacerdotes, de trabalhar junto dos emigrantes.
Nos
anos oitenta, é designado assistente para o diálogo no Movimento dos
Trabalhadores
Cristãos, do qual é membro, desenvolvendo o seu trabalho durante seis anos em
Bruxelas, sede deste movimento. Volta a Portugal, para a diocese de Setúbal e é
pároco, entre outras comunidades, no Barreiro.
Em
2000, por iniciativa do atual Bispo de Angra, D. António de Sousa Braga,
regressa ao arquipélago onde começa por ser Vigário Episcopal para a Formação
e, por último, fica encarregue pela coordenação do Tribunal Eclesiástico na
delegação de
Ponta Delgada.
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