Como
relata a imprensa da época, a 30 de Maio de 1939 a galeria de avanço do túnel
já se encontrava revestida de 20 metros.
Em
18 de Junho de 1939, afirma o engenheiro auxiliar Floriano Borges, que o túnel
já tinha 33 metros revestidos de cantaria. Encontrando-se completa a galeria de
avanço do segundo túnel, a 22 de Junho de 1939. Todavia, só a 9 de Agosto de
1940 concluíram o revestimento do segundo túnel com a colaboração da última
aduela no fecho da abóboda.
Terminada
a obra, o referido túnel ficou com 133 metros de comprimento e 7,50 metros de
largura por 5,10 de altura.
No
que se refere à largura dos túneis, é importante salientar que o engenheiro auxiliar
Floriano Borges projetou incluir nesta largura o espaço para passeios laterais,
mas tal ideia não se concretizou. 2
Os
túneis foram considerados pelo engenheiro Castro e Sola, diretor Geral de Minas
e Serviços Geológicos, como uma verdadeira «obre de arte, pela elegância das
suas linhas e pela forma como foi aberto e construído». 3
Num
discurso proferido pelo Dr. Duarte Manuel de Albuquerque Bettencourt, os túneis
são referidos como «…uma fina e admirável obra de engenharia, uma fina e
admirável obra de arte». 4
Frequentemente,
a imprensa da época ao noticiar a construção dos túneis, caracterizava-os como
uma notável obra de engenharia, uma grandiosa obra, uma obra de grande vulto e
de maior utilidade.
2 – Correio dos
Açores, Domingo 16 de Maio de 1937.
3 – A Ilha,
18/06/1939, in entrevista cedida ao jornal, p.4.
4 – Diário dos
Açores, 19 de Agosto de 1940.
Fonte:
Livro de Maria de Deus Raposo Medeiros Costa “Os Túneis da Liberdade”
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