O
Projeto «Operacionalização do Programa Regional de Controlo da Dor da Região
Autónoma dos Açores» foi selecionado para o Prémio de Boas Práticas em Saúde
A
Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar (APDH) realizou, nos
dias 29 e 30 de novembro de 2013, a edição dos seus Encontros de Outono, no
Edifício Egas Moniz da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, a qual
foi composta por 2 momentos distintos, existindo, no entanto, entre eles o
elemento comum da procura de excelência na prestação de cuidados de saúde.
A
29 de novembro, teve lugar a Conferência "Segurança nos Cuidados de Saúde
- Pilar Essencial da Qualidade", com o objetivo de distinguir e aprofundar
algumas das temáticas consideradas importantes para os serviços de saúde e
hospitais.
No
dia 30 de novembro, decorreu o Encontro da 7.ª Edição do Prémio de Boas
Práticas em Saúde, iniciativa organizada pela APDH e Direção Geral da Saúde
(DGS), em parceria com a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) e as
Administrações Regionais de Saúde (ARS).
A
edição do ano de 2013 do Prémio de Boas Práticas em Saúde - Qualidade e
Inovação (PBPS) centra-se nas Grandes Opções do Plano – Saúde, concretamente no
que respeita à estratégia “Melhoria da qualidade dos cuidados e da segurança do
doente». O Encontro Prémio Boas Práticas em Saúde contou com a apresentação de
55 projetos, dos quais, 11 projetos foram nomeados para apresentação oral, de
entre os quais foi atribuído um Prémio ao melhor projeto e uma menção honrosa.
O programa incluiu também a exposição de 28 posters científicos.
O
Projeto intitulado «Operacionalização do Programa Regional de Controlo da Dor»,
no âmbito da Direção Regional de Saúde da Região Autónoma dos Açores, que se
tem desenvolvido ao longo dos anos e foi implementado no contexto do Plano
Regional de Saúde 2009-2013, foi apresentado pela Gestora do Programa, Dr.ª
Maria Teresa Flor de Lima.
Este
projeto foi selecionado, entre 55 projetos, para os primeiros 11 apresentados
como comunicação oral e foi apreciado nas vertentes de: inovação e qualidade;
formação de profissionais de saúde na área da Medicina da Dor; melhoria da
qualidade e humanização dos cuidados de saúde; aplicação de Normas e
Orientações Clínicas de boa prática; organização de serviços, articulação entre
Equipas, articulação entre a Hospitais e Centros de Saúde; e envolvimento dos
cidadãos. No final, o projeto em apreço foi elogiado pela integração em redes internacionais:
Declaração de Montreal, que consagra o alívio da dor e do sofrimento como um
Direito Humano; SIP (Societal Impact of Pain), trazendo o impacto social da dor
para a agenda das políticas europeias; e Pain Patient Pathways Recommendations,
novo Projeto de Parceria da União Europeia que pretende melhorar a gestão da
dor crónica em todos os Estados-Membros.
Foi
salientado que a continuidade da atenção dada pelos Responsáveis da Saúde da
RAA a esta temática é importante, não só para melhorar a implementação das
estratégias de avaliação, registo e tratamento da dor, como para a definição de
indicadores da melhoria de qualidade.
A
RAA foi, igualmente, representada pelo poster do projeto da Escola Superior de
Enfermagem de Angra do Heroísmo, sobre Produção de Manual para Formação dos
Cuidadores Informais.
Segundo
a Dr.ª Maria Teresa Flor de Lima, esta candidatura foi motivo de regozijo e a
prova da necessidade de envolver os profissionais de saúde em projetos que
melhorem a qualidade em saúde, a segurança dos doentes e dignifiquem a sua
carreira profissional.
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