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segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

A REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES FOI REPRESENTADA NO PRÉMIO DE BOAS PRÁTICAS EM SAÚDE

O Projeto «Operacionalização do Programa Regional de Controlo da Dor da Região Autónoma dos Açores» foi selecionado para o Prémio de Boas Práticas em Saúde

A Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar (APDH) realizou, nos dias 29 e 30 de novembro de 2013, a edição dos seus Encontros de Outono, no Edifício Egas Moniz da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, a qual foi composta por 2 momentos distintos, existindo, no entanto, entre eles o elemento comum da procura de excelência na prestação de cuidados de saúde.

A 29 de novembro, teve lugar a Conferência "Segurança nos Cuidados de Saúde - Pilar Essencial da Qualidade", com o objetivo de distinguir e aprofundar algumas das temáticas consideradas importantes para os serviços de saúde e hospitais.

No dia 30 de novembro, decorreu o Encontro da 7.ª Edição do Prémio de Boas Práticas em Saúde, iniciativa organizada pela APDH e Direção Geral da Saúde (DGS), em parceria com a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS) e as Administrações Regionais de Saúde (ARS).

A edição do ano de 2013 do Prémio de Boas Práticas em Saúde - Qualidade e Inovação (PBPS) centra-se nas Grandes Opções do Plano – Saúde, concretamente no que respeita à estratégia “Melhoria da qualidade dos cuidados e da segurança do doente». O Encontro Prémio Boas Práticas em Saúde contou com a apresentação de 55 projetos, dos quais, 11 projetos foram nomeados para apresentação oral, de entre os quais foi atribuído um Prémio ao melhor projeto e uma menção honrosa. O programa incluiu também a exposição de 28 posters científicos.

O Projeto intitulado «Operacionalização do Programa Regional de Controlo da Dor», no âmbito da Direção Regional de Saúde da Região Autónoma dos Açores, que se tem desenvolvido ao longo dos anos e foi implementado no contexto do Plano Regional de Saúde 2009-2013, foi apresentado pela Gestora do Programa, Dr.ª Maria Teresa Flor de Lima.

Este projeto foi selecionado, entre 55 projetos, para os primeiros 11 apresentados como comunicação oral e foi apreciado nas vertentes de: inovação e qualidade; formação de profissionais de saúde na área da Medicina da Dor; melhoria da qualidade e humanização dos cuidados de saúde; aplicação de Normas e Orientações Clínicas de boa prática; organização de serviços, articulação entre Equipas, articulação entre a Hospitais e Centros de Saúde; e envolvimento dos cidadãos. No final, o projeto em apreço foi elogiado pela integração em redes internacionais: Declaração de Montreal, que consagra o alívio da dor e do sofrimento como um Direito Humano; SIP (Societal Impact of Pain), trazendo o impacto social da dor para a agenda das políticas europeias; e Pain Patient Pathways Recommendations, novo Projeto de Parceria da União Europeia que pretende melhorar a gestão da dor crónica em todos os Estados-Membros.

Foi salientado que a continuidade da atenção dada pelos Responsáveis da Saúde da RAA a esta temática é importante, não só para melhorar a implementação das estratégias de avaliação, registo e tratamento da dor, como para a definição de indicadores da melhoria de qualidade.

A RAA foi, igualmente, representada pelo poster do projeto da Escola Superior de Enfermagem de Angra do Heroísmo, sobre Produção de Manual para Formação dos Cuidadores Informais.

Segundo a Dr.ª Maria Teresa Flor de Lima, esta candidatura foi motivo de regozijo e a prova da necessidade de envolver os profissionais de saúde em projetos que melhorem a qualidade em saúde, a segurança dos doentes e dignifiquem a sua carreira profissional.


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