Iremos ao longo de
algumas semanas publicar a história da construção dos túneis da Ribeira Quente.
Fique assim a conhecer a história desta obra de arte, que proporcionou o
progresso desta localidade povoacense.
Um
dos desafios que a natureza impôs na construção do ramal da Ribeira Quente, foi
a presença de duas vertentes rochosas que para dar continuidade à estrada
tiveram de ser trespassadas por dois túneis.
«Entre
as obras desta estrada destacam-se os dois túneis, únicos no país destinados a
estrada»1
Em
fins de Outubro de 1935 iniciaram-se os trabalhos do primeiro túnel (primeiro
do lado das Furnas), terminando-o em meados de Julho de 1936. Em nove meses um
grupo de homens conseguiu bater o recorde de construir o túnel, com 84 metros
de extensão e 7,50 de largura por 5,10 metros de altura, sem auxílio de
maquinaria sofisticada.
A
obra do segundo túnel iniciou-se em fins de Outubro de 1938, mas só em Janeiro
entrou numa fase de maiores trabalhos.
1 Correio dos Açores,
Domingo, 11 de Agosto de 1940
Fonte:
Livro de Maria de Deus Raposo Medeiros Costa “Os Túneis da Liberdade”
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