Era como o nevoeiro
O teu nome, o teu cheiro,
A voz suave, o desejo
Por um beijo
Debaixo da almofada
já tão gasta a foto do teu rosto
Das lágrimas caídas meu rosto
E eu tentava esquecer
E morria a cada dia
Que passava sem te ver
Sem ti o tempo não vertia
Sem ti o sol não me aquecia
Nem o luar aparecia
A minha alma tão vazia
E posso dizer que morri
Desci ao fundo mais profundo
enlouqueci.
Era um triste moribundo
Até que por fim sorri
Era hora de viver
Abrir os olhos renascer
Nada sentir
Como uma máquina agir
Crescer
Esquecer para viver
Ser outro ser desconhecido
Como uma máquina agir
Alguém novo
Nada sentir
E vi-me tão fortalecido
Tão valente e destemido
Que era capaz de te enfrentar
Julgava eu sem hesitar
Mas tu Pediste-me em namoro
Caiu o muro, desmoronou o choro
E disse sim sem pestanejar
E digo agora com certeza
Nunca mais te vou largar.
Rúben Moreira
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