Foto de: Ruben Coelho Milhafre/Manta (Buteo buteo rothschildi) |
A Sociedade Portuguesa para
o Estudo das Aves (SPEA) promove em abril
o XII Censo de Milhafres / Mantas nos arquipélagos dos Açores e da Madeira,
numa iniciativa que pretende contribuir para avaliar o estado da população desta
ave de rapina diurna que nidifica nos arquipélagos.
A iniciativa realiza-se todos
os anos desde 2006 e pretende mobilizar dezenas de voluntários, a quem se pede
a recolha de dados sobre os avistamentos destas aves, milhafres ou mantas como
são conhecidos nos Açores e Madeira, respetivamente.
Estes, com uma envergadura entre 110 e 130 centímetros, podem ser vistos sozinhos ou em grupo, a voar, pairar, pousados no solo ou, muito frequentemente, em cima de muros, postes e nos seus poisos de caça. A espécie pode ser observada um pouco por todo o lado, em zonas florestais, áreas costeiras, pastagens e mesmo zonas urbanas, alimentando-se maioritariamente de roedores, mas pode consumir também pequenas aves, insetos e minhocas. O envenenamento e a eletrocussão em linhas elétricas são as principais ameaças que afetam os milhafres, para além da captura/abate ilegal.
Estes, com uma envergadura entre 110 e 130 centímetros, podem ser vistos sozinhos ou em grupo, a voar, pairar, pousados no solo ou, muito frequentemente, em cima de muros, postes e nos seus poisos de caça. A espécie pode ser observada um pouco por todo o lado, em zonas florestais, áreas costeiras, pastagens e mesmo zonas urbanas, alimentando-se maioritariamente de roedores, mas pode consumir também pequenas aves, insetos e minhocas. O envenenamento e a eletrocussão em linhas elétricas são as principais ameaças que afetam os milhafres, para além da captura/abate ilegal.
Este censo, promovido pela
SPEA, vai decorrer nos dias 7 e 8 de abril nos Açores e no arquipélago da
Madeira. Em termos taxonómicos no arquipélago dos Açores ocorre a subespécie Buteo buteo rothschildi, enquanto no
arquipélago da Madeira a subespécie que existe é a Buteo buteo harterti e no território continental ocorre a
subespécie Buteo buteo buteo.
Para participar neste censo não
é necessário ter conhecimentos científicos específicos, bastando conseguir
identificar esta ave de rapina. O censo apela, por isso, à cidadania ambiental
(ou Citizen Science), propondo a participação dos cidadãos num projeto
científico que visa a obtenção de mais dados sobre as populações de milhafres
existentes nos Açores.
Nas anteriores 12 edições deste
censo estiveram envolvidos 1 101 voluntários, tendo permitido avistar 7
280 aves nos Açores e Madeira, em 1 053 percursos realizados,
possibilitando a estimativa das densidades por ilha desta espécie.
O relatório com os dados anuais
sobre este censo, como qualquer dúvida de como pode participar, podem ser
consultados na página da SPEA em http://www.spea.pt/pt/estudo-e-conservacao/censos/censo-de-milhafres-mantas/
A SPEA agradece a participação de todos os
voluntários nestes
últimos 12 anos e apela a nova participação nesta 13ª edição.
Povoação, quarta-feira, 14 de março de 2018.
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