A portaria que aprova a lista oficial das
águas balneares costeiras dos Açores para 2018, com as respetivas épocas
balneares, foi ontem publicada em Jornal Oficial.
O arquipélago tem 70 águas balneares aprovadas
para este ano, as mesmas que em 2017, sendo que a época balnear varia de zona
para zona, decorrendo o início entre 1 de junho e 1 de julho e o término entre
31 de agosto e 14 de outubro.
A ilha de São Miguel, com 24, é a que tem o
maior número de águas balneares identificadas, seguida da Terceira, com 15, e
do Pico, com 11.
O Faial tem seis águas balneares
identificadas, a Graciosa e Santa Maria têm quatro cada, São Jorge tem três, a
ilha das Flores tem duas e o Corvo uma.
A Direção Regional dos Assuntos do Mar é a
entidade responsável pelo processo de identificação das águas balneares no arquipélago
e pela monitorização da sua qualidade.
“A partir de maio, será iniciado mais um
programa de monitorização das águas balneares que, este ano, visará a recolha e
a análise de mais de meio milhar de amostras em todas as ilhas”, afirmou o
Diretor Regional dos Assuntos do Mar.
Os resultados deste programa, assim como
outras informações úteis sobre as águas balneares da Região, serão regularmente
publicados no Portal da Direção Regional dos Assuntos do Mar, no endereço
eletrónicowww.aguasbalneares.azores.gov.pt.
Filipe Porteiro salientou que o Governo dos
Açores “tem vindo a alertar as entidades gestoras, neste caso, os municípios,
para a necessidade de se considerarem épocas balneares compatíveis com a sua
real utilização, dado os fluxos turísticos que se têm verificado nos últimos
anos na Região”.
Nesse sentido, destacou “o prolongamento da
época balnear nas zonas balneares aprovadas para este ano que estão sob gestão
da Direção Regional dos Assuntos do Mar”, defendendo que a decisão vai
"contribuir para a segurança dos banhistas, uma prioridade para quem
utiliza estes espaços”.
O Diretor Regional frisou ainda que “estão
agendados três cursos de nadador-salvador nas ilhas de São Miguel, Santa Maria
e Terceira", acrescentando que “estão a ser envidados esforços para que
também se realize, em breve, um curso de nadador-salvador na ilha do Faial”.
Filipe Porteiro salientou ainda que a
identificação de águas balneares “exige que as entidades gestoras assegurem que
estas zonas disponham de equipamentos e de serviços logísticos adequados para
responder às necessidades dos utilizadores durante toda a época balnear”,
nomeadamente instalações sanitárias, recolha de resíduos e limpeza regular da
zona balnear e, sempre que possível, a vigilância por nadadores-salvadores,
“uma exigência crucial para se atingirem os objetivos decorrentes da
identificação destas zonas”.
“Uma rede de zonas balneares bem gerida é um
ativo central para todos os banhistas”, defendeu o Diretor Regional, frisando
que se pretende que esta oferta lúdica e turística “cumpra com padrões de
qualidade e de segurança compatíveis com as expetativas dos utilizadores”.
GaCS/GM
Povoação, quinta-feira, 29 de março de 2018
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