Três
mulheres dos Açores concluíram o curso de faroleiras... O que levou estas
mulheres a escolherem esta carreira que as obriga a viver em faróis situados em
locais inóspitos?
Em
2004, Suzete Melo, Goreti Oliveira e Ângela Melo inscreveram-se no curso de
formação de faroleiros da Escola da Autoridade Marítima. Meses depois, o curso
concluído, tornavam-se nas três primeiras mulheres faroleiras em Portugal. Um
feito inédito, num mundo onde até então só tinha havido homens. Ainda hoje,
seis anos volvidos sobre o curso, continuam a ser as únicas mulheres a exercer
esta função.
Sendo
as três naturais dos Açores, foram destacadas para faróis do arquipélago.
Suzete e Ângela em São Miguel, Goreti na vizinha ilha de Santa Maria. As
comissões duram quatro anos, e cada uma delas partilha o farol, isolado e de
difícil acesso, com dois outros faroleiros.
As
tarefas diárias são muitas, para além da vigilância, manutenção e limpeza dos
equipamentos, têm a seu cargo obras a efetuar nos edifícios, e nalguns casos
visitas regulares a farolins marítimos.
O
que levou estas três mulheres a escolher esta carreira que as obriga a viver em
faróis situados em locais inóspitos, apenas rodeadas de mar, e distantes de
qualquer povoação? E porque escolheram uma profissão até então exclusivamente
masculina e em vias de desaparecimento? Como se passa o seu dia-a-dia, como
vivem no farol, como são vistas pelos faroleiros com quem dividem a sua casa
farol?
Este
documentário de 52 minutos responde a estas perguntas, seguindo cada uma das
três mulheres faroleiras.
Um
documentário de Sofia Leite
Imagem:
Ricardo Ramalho. Som: António Garcia. Montagem: Rui Barros. Produção: Ana Lucas
Veja o vídeo:
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