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quarta-feira, 27 de março de 2024

VAMOS CONTAR MILHAFRES!

É já no fim-de-semana de 6 e 7 de abril que decorre mais um Censo de Milhafres no arquipélago dos Açores. A Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) desafia os cidadãos açorianos a olhar o céu em busca desta ave emblemática.


A pé, de bicicleta ou de carro, dezenas de entusiastas pela natureza, famílias e grupos de amigos, irão participar na contagem desta ave de rapina conhecida regionalmente por milhafre ou queimado (Buteo buteo rothschildi). No entanto, ainda são necessários mais voluntários em ilhas como o Faial, Terceira, Graciosa e Pico, para prospetar a maior área possível e conseguir uma melhor estimativa de quantos milhafres existem no nosso arquipélago. 


“Esta é uma oportunidade de contribuir para saber mais sobre esta subespécie de ave de rapina que só encontramos nos Açores, mas também de o fazer em família ou com amigos. A metodologia é muito simples, basta realizar um ou mais percursos, anotando quantos milhafres observou. É recomendável realizar as contagens entre as 10 e as 14 horas, período coincidente com uma maior atividade destas aves”, afirma Ana Mendonça, técnica da SPEA Açores.  


Esta, é a única ave de rapina diurna nidificante no arquipélago dos Açores, ocorrendo em 7 das 9 ilhas da Região, estando ausente nas ilhas do Corvo e Flores.  A sua plumagem é predominantemente castanha, com a parte interior das asas esbranquiçada, além de uma cauda listrada e quadrada. Tanto o bico como as patas são amarelos. Nesta altura do ano, por estar na época de reprodução, encontram-se mais ativos e vocais.



Na Madeira e nos Açores, onde o censo decorre em simultâneo, estas rapinas podem ser observadas desde as zonas florestais e pastagens até aos centros urbanos, geralmente em voo ou pousadas em pontos altos de onde conseguem avistar as suas presas, tais como ratos, aves, coelhos, répteis, anfíbios, insetos e minhocas. Este predador de topo é um verdadeiro aliado no combate a pragas, mantendo o equilíbrio dos ecossistemas. Apesar de ser considerada pouco ameaçada a nível do seu estatuto de conservação, esta rapina sofre com a perda de habitat, envenenamento, eletrocussão em linhas elétricas e atropelamento. 


A SPEA apela aos açorianos para colaborarem neste censo. Depois de concluído o censo, cada voluntário receberá um certificado de participação e será informado dos resultados do censo em primeira mão. Toda a informação sobre o censo encontra-se em www.spea.pt.


“Mesmo que nunca tenha realizado este censo, pode participar, basta saber identificar um milhafre. Faça-nos chegar a sua inscrição através do email acores@spea.pt. Com o contributo de todos podemos saber mais sobre o estado de conservação dos milhafres no Arquipélago dos Açores”, informa Ana Mendonça. 


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