O Presidente do Governo afirmou que é um “sentimento
avassalador” pensar o que foi, há 270 anos, a dimensão da gesta da emigração
açoriana para Santa Catarina, o que “diz muito da fibra e da têmpera” dos
Açorianos que partiram para este Estado brasileiro.
“Isto é algo de uma força e de uma dimensão que, hoje em
dia, com todas as facilidades do mundo moderno, nós, porventura, não nos
apercebemos à primeira, mas é algo de muito poderoso e que quer dizer muito da
fibra e têmpera daqueles que aqui chegaram e que são os nossos antepassados”,
salientou Vasco Cordeiro.

“As palavras não são suficientes para vos dar conta
daquilo que sinto no final desta visita a Santa Catarina”, frisou Vasco
Cordeiro, ao referir uma frase que traduz aquilo que viu em Santa Catarina:
“nós podemos tirar um Açoriano dos Açores, nós nunca conseguimos tirar os
Açores do coração de um homem”.
Neste encontro, o último ponto da visita a Santa Catarina,
o Presidente do Governo adiantou ainda que, a partir desta visita oficial, “há
um outro sentido para a expressão 'Açorianos de coração', que são aqueles que
não nasceram nos Açores e não vivem nos Açores e, em alguns casos, nunca
visitaram os Açores, mas sentem a Açorianidade de uma forma muita intensa. Os
Açorianos de Santa Catarina”.
Nesta quinta-feira, além do encontro com a comunidade
açoriana e açor-descendente, o Presidente do Governo visitou a Irmandade do
Divino Espírito Santo de Santa Catarina, o Ecomuseu do Ribeirão da Ilha e o
Núcleo de Estudos Açorianos, fundado em 1984 e que está sediado na Universidade
Federal de Santa Catarina.

GaCS/PC
Povoação, sexta-feira, 20 de abril de 2018.
Sem comentários:
Enviar um comentário