O PSD/Açores garantiu hoje que os
programas ocupacionais de emprego “são para continuar, prolongar e melhorar.
Não sendo a solução para o desemprego, são necessários, pelo que o PSD/Açores
assume o compromisso de, como governo, manter os programas mas também criar uma
melhor economia da Região, para gerar mais emprego e melhor emprego”, disse o
deputado Joaquim Machado.
“Numa coisa concordamos com o
Governo Regional”, avançou o social democrata, “é que, pelo terceiro ano
consecutivo, há mais açorianos empregados do que no país. Mas os Açores têm,
hoje, o dobro dos desempregados de 2010, e três vezes e meia mais desempregados
que os registados há uma década”, referiu.
Segundo Joaquim Machado, “esses
dados demonstram que são necessários todos os programas ocupacionais que o
Governo Regional tem vindo a desenvolver. E os programas são para continuar,
esse é um compromisso do PSD/Açores, quando for governo, juntando a isso a
certeza de tudo fazer para que eles deixem de ser necessários”.
O deputado considerou que a Região
precisa “de uma economia mais sustentável, menos intervencionada pelo Governo
Regional, e capaz de gerar o emprego de que os açorianos necessitam”, tendo
classificado a intervenção em plenário do vice presidente do governo como
“querendo dizer que antes era o inferno e agora é o céu, parecendo mesmo que, a
alguns dias de distância, já nos encontramos num comício do PS”, sublinhou.
Joaquim Machado lembrou que,
“dois, em cada três açorianos desempregados, estão sem trabalho há mais de 12
meses”, sendo que “um terço dos desempregados da Região tem entre 25 e 34
anos”.
“Em 2014, o número de
desempregados era maior, mas o Governo Regional recusou a sua responsabilidade,
que agora assume, porque os números evoluíram. Mas é falso que se deva ao
Governo Regional essa evolução”, alertou.
O social democrata frisou que os
Açores “precisam de uma nova esperança, de mais emprego e de melhor emprego, de
quem faça mais por quem mais precisa. Temos de dar condições aos açorianos para
fazerem face a todas as suas despesas, pois, ao contrário de algumas entidades
públicas, eles não podem deixar de cumprir as suas obrigações”.
Joaquim Machado concluiu dizendo
que “a propaganda do PS a que nós assistimos fica longe da realidade, numa
espécie de propaganda máxima e eficiência mínima”, porque o desemprego, “em vez
de ser um combate pela qualidade do trabalho, é um combate à oposição, e isso
revela que os Açores precisam mesmo de uma mudança”, concluiu.
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