Apesar
de existir uma considerável variedade de programas ocupacionais e de emprego,
continua a haver uma grande lacuna entre o número de pessoas com deficiência
inscritas na Agência de Emprego e Qualificação Profissional e as que
efetivamente são colocadas do mercado de trabalho.
Esta
foi apenas umas duras realidades conhecidas no V Colóquio que visou assinalar o
Dia Internacional da Pessoa com deficiência, na Povoação; este ano com enfoque
na problemática “Valorizar a diferença - desafios no mercado de trabalho”; uma
iniciativa organizada pela Câmara Municipal da Povoação em articulação com a
sua Biblioteca.

A
sociedade civil terá de mudar a sua mentalidade, mas para isso acontecer,
segundo Paula Andrade, há ainda um longo caminho a percorrer para que os
agentes locais, empresariais e governamentais se unam a uma só voz.
Neste
Colóquio promovido, pelo quinto ano consecutivo, pela autarquia povoacense
Dulce Ponte, mãe do jovem autista, André Bicudo, falou da angústia e das
incertezas que assombram o futuro laboral do seu filho, que apesar de
desempenhar brilhantemente funções na Biblioteca Pública e Arquivo Regional de
Ponta Delgada continua a deambular de programa em programa ocupacional.

A
Comissão Organizadora do Colóquio da Povoação relembrou igualmente os passos
importantes que foram dados em cinco anos. “Ao fim de 5 anos o nosso balanço é,
de facto, muito positivo porque vamos adquirindo experiência e temos constatado
que o nosso público tem vindo a aumentar, os comentários nas pausas são sempre
positivos e os momentos de partilha e troca de conhecimentos são realmente uma
mais-valia”, frisou Marília Vieira.
Fonte/Fotos:
Gabinete de Comunicação e Imagem da Câmara Municipal da Povoação
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