A
comunicação com os espíritos sempre existiu e existe em todos os meios. Os
descrentes e os católicos não precisam acreditar nisso, e, em muitos casos, não
há por que acreditar, uma vez que isso não altera a realidade. As profecias, as
inspirações, as intercessões dos santos da Igreja Católica, os sonhos
premonitórios com parentes ou conhecidos que já faleceram, tudo isso são
comunicações com espíritos.
Em
todos os tempos, em todos os povos, há relatos de espíritos, ou demónios, ou
fantasmas, ou deuses, ou quaisquer seres sobrenaturais que hoje a Doutrina
Espírita esclarece tratar-se dos espíritos humanos desencarnados. Somos os
mesmos, vivos ou "mortos". O que a Doutrina Espírita fez foi
explicar, esclarecer, e estabelecer regras para a comunicação com os espíritos.
Há
até autores protestantes, como Champlim, que admitem a existência de fenómenos
facilmente explicáveis pelo Espiritismo ou pela parapsicologia. Ele não se
tornou espírita por isso. Mas jamais iria tratar com descaso ou desrespeito
algo que não conhece.
A
Bíblia é um manancial inesgotável de estudo, mas não pode ser considerado
isoladamente. As histórias relatadas na Bíblia, (algumas sendo verdades),
ocorreram em algum lugar em algum tempo. Se não estudarmos esta conjugação
tempo/espaço, ficaremos apenas com a opinião de apenas quem conta a história, e
isso chama-se parcialidade...
Seria
interessante que todas as pessoas descrentes (mas suficientemente
esclarecidas), lessem as obras básicas do Espiritismo. Ou, pelo menos, O Livros
dos Espíritos e O Evangelho segundo o Espiritismo. Não para mudarem de
posicionamento religioso, não para se convencerem de verdades ou mentiras, mas
para saberem o que defendem os espíritas e em que acreditam. Para quem tem
segurança e certeza da sua crença, respeito ao próximo e gosto pelo
aprendizado, isso só teria a contribuir.
Lembrem-se
de uma coisa: só o conhecimento liberta...
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