Em 2011 foram
distribuídos cerca de 5,4 milhões de preservativos masculinos, enquanto no ano
passado esse número caiu para 2,4 milhões
Dados
da DGS
O
número de preservativos distribuídos gratuitamente em Portugal caiu para menos
de metade no ano passado, uma situação que se encontra a ser corrigida este
ano, segundo dados de um relatório da Direção-geral da Saúde (DGS).

Em
2011 foram distribuídos cerca de 5,4 milhões de preservativos masculinos,
enquanto no ano passado esse número caiu para 2,4 milhões.
Também
nos preservativos femininos (um valor mais residual) se fez sentir esta quebra,
passando de 344 mil unidades para 53 mil em 2012.
Mas
o próprio documento refere que este decréscimo é "uma situação
pontual", devido a uma transição de serviços da administração pública, e
que se encontra já a ser corrigida este ano.
Num
comentário a esta redução, o secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde
considerou que os programas de distribuição de preservativos não foram dando os
resultados que se desejaria, adiantando que se passou a ser mais seletivo nos
locais onde se faz essa distribuição.
Leal
da Costa lembrou ainda que nos anos em que foram distribuídos mais
preservativos não se assistiu a uma diminuição do peso do parâmetro da
transmissão do VIH por via das relações sexuais.

O
relatório aponta precisamente para uma necessidade de reforçar a estratégia de
promoção do uso do preservativo e adaptá-la a novos contextos.
Baseado
no estudo "Atitudes e Comportamentos da População Portuguesa face ao
VIH", dirigido a pessoas entre os 15 e os 64 anos, o relatório mostra que
a percentagem de portugueses que dizem usar preservativo em relações sexuais
ocasionais diminuiu nos últimos anos.
O
estudo indica que 8,7% dos inquiridos diziam, no ano passado, nunca usar
preservativo nas relações ocasionais, como durante as férias, percentagem que
duplicou em relação a 2010.

Juntando
os que afirmam nunca usar preservativo aos que indicam a ele recorrer apenas às
vezes, percebe-se que quase um em cada três inquiridos nem sempre recorre a
esta proteção para as doenças sexualmente transmissíveis.
Fonte:
Correio da Manhã
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