Esta
interdição foi decidida na sequência de uma avaliação do Laboratório Regional
de Engenharia Civil (LREC) às condições de segurança do talude sobranceiro à
via de acesso à Fajã da Ferraria, solicitada pela Direção Regional do Ambiente
devido a vários sinais de instabilidade.
Os
desabamentos ocorridos nos últimos dias envolveram o despreendimento de vários
blocos rochosos de diferentes tamanhos que alcançaram os dois lanços inferiores
da estrada, provocando danos no pavimento.
De
acordo com o relatório preliminar do LREC, o talude continua a apresentar
sinais de precariedade, com a frequente queda de detritos rochosos de pequenas
dimensões para a via pública, sendo que a rotura ocorrida deixou em situação de
potencial instabilidade vários blocos rochosos que podem desprender-se a
qualquer momento, colocando os utilizadores da via vulneráveis ao perigo ali
existente.
Com
base no relatório do LREC, a Direção Regional do Ambiente determinou a execução
imediata de medidas mitigadoras para garantir a estabilidade do setor afetado,
nomeadamente o saneamento de blocos destacados e em situação de instabilidade e
a colocação de redes metálicas fixadas com pregagens.
A
implementação destas medidas requer a execução de trabalhos especializados, com
eventual recurso a acesso por cordas (rappel), para além de trabalhos
complementares de criação de linhas de segurança e corte de vegetação.
Paralelamente,
será efetuado um estudo mais aprofundado do respetivo maciço rochoso.
A
interdição do acesso à Fajã da Ferraria vigorará pelo tempo estritamente
necessário para a correta e adequada implementação das medidas necessárias a
repor a segurança naquela via.
GaCS/DRA
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