A
Diretora Regional da Energia salientou, em Bruxelas, o "vasto potencial
marítimo dos Açores”, que se constitui como "um laboratório privilegiado
para estudar e testar as soluções emergentes relativas à produção de energia
elétrica a partir do mar", cujas tecnologias necessitam de desenvolvimento
e de adequação ao mercado.
Andreia
Carreiro, que falava terça-feira à margem da conferência final da SEARICA -
Seas, Rivers, Islands and Coastal Areas, subordinada ao tema ‘Conquistas
Marítimas e Desafios Futuros’, considerou que é “fulcral a integração dos
Açores em seminários e conferências internacionais, bem como em diversos
consórcios que criam as sinergias necessárias para que a Região se posicione
enquanto palco de testes de soluções inovadoras em matéria de energia, atraindo
massa crítica para as nove ilhas”.
Nesse
sentido, recordou que a Região “tem vindo a desempenhar um papel preponderante
na investigação que alia a energia ao mar”, sublinhando o pioneirismo do
projeto da Central das Ondas da ilha do Pico, instalada em 1999, que foi “a
primeira central experimental a estar ligada à rede e contribuiu para o
desenvolvimento da tecnologia de coluna de água oscilante a nível mundial”.
Andreia
Carreiro evidenciou também as oportunidades futuras neste âmbito, um potencial
que "está a ser analisado pelo Centro Internacional de Investigação do
Atlântico, o AIR Center, que explora as diversas questões ligadas aos desafios
que o Atlântico enfrenta através de diversas áreas de conhecimento,
nomeadamente os oceanos, as alterações climáticas, a atmosfera, a análise de
dados, a energia e o espaço”.
“O
Governo dos Açores tem vindo a encarar o mar como uma oportunidade e pretende
conduzir esforços no sentido de criar as condições necessárias para que estas
tecnologias emergentes sejam testadas e verificadas na Região, com um espectro
diverso de cenários, desde condições amenas a adversas”, frisou a Diretora
Regional.
GaCS/DREn
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