Foi
com esperança que o Concelho da Povoação viu ser anunciada a Carta Regional de
Obras Públicas que previa uma série de projetos e de obras muito importantes
para o Concelho.
Melhoria
da estrada das Furnas à Povoação, considerada uma das estradas regionais dos Açores
com menor segurança, alargamento da saída leste da Vila da Povoação ou até o
simples assinalamento de informação que deveria colocar com maior visibilidade
o nome da Vila da Povoação, ou o Campo de Golf das Furnas, nem isso foi efetuado,
ou o porto de pesca da Ribeira Quente, um dos principais de S. Miguel e dos
Açores, ou até os caminhos agrícolas numa das principais bacias produtoras dos
Açores.
E
para além de nada se fazer, onde se criaria riqueza nos Açores, ou se fazer
apenas o que se quer e nas Ilhas com maior poder de reivindicação partidária,
ainda foi criado uma “missão de acompanhamento” para vistoriar o que afinal
nada se faz. É obra de quem nada faz!
Nenhum
dos prazos está a ser cumprido para nenhuma das obras ou projetos anunciadas, o
que deixa o Presidente da Câmara e sem grandes espectativas relativamente ao
futuro deste Governo.
E
mais indignado fica o Presidente da Câmara quando nem os contatos telefónicos, especialmente
com os diretores regionais do Governo consegue estabelecer. Ou os diretores Regionais
não querem ou não sabem responder, ou se julgam demasiado importantes para atender
um telefonema do Presidente da Câmara, esse sim legítimo e direto defensor do
povo que o elegeu.
Mas
também os contatos com os Secretários Regionais, ou são evasivos, ou
inconclusivos, ou inverdadeiros.” Sim senhor, Sr. Presidente vou tratar do
assunto e nada se faz”! “Sim senhor Sr. Presidente, amanhã digo e amanha nada
se responde”.
O
Presidente da Câmara da Povoação está indignado com esta inexistência de
Governo e de poder nos Açores! Não existe ninguém com quem se fale, afirma.
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