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domingo, 17 de março de 2013

SILÊNCIO DA NOITE


No silêncio da noite deixei-me ficar
Saboreando a calma da brisa que passa
E as ondas do mar à lua a segredar
Histórias de amor, histórias de encantar.

No silêncio da noite deixei-me levar
Pela chama que arde dentro de mim
E que me impele como força motriz
Pra me fazer sentir sempre feliz.

No silêncio da noite deixei elevar
Minha alma, meu âmago, toda a minha vida
Para assim poder alimentar
                                                          Meu corpo, minha mente, a esperança perdida.

O silêncio da noite eu mandei calar
E o silêncio se cala e se compadece
Num gemido que cansa ao dissertar
Na voz que se solta e que emudece
Na fala ferida de quem quer falar.
No silêncio da noite tudo acontece!

AnaLin

recordamos a seguinte Nota:

Temos vindo a publicar uma série de poemas da autoria da povoacense Ana Linhares (AnaLin). Descobrimos por acaso o talento desta nossa conterrânea, que de forma espontânea e criativa transcreve para o papel puros sentimentos na forma poética.


Ana Linhares é natural da freguesia da Ribeira Quente, um talento escondido, que merece ser reconhecido e acarinhado pelos nossos leitores.


O Olhar Povoacense agradece à autora destes lindos poemas, Ana Linhares (AnaLin), o ter aceitado que publicássemos os seus excelentes trabalhos aqui no nosso Blogue, pois merecem ser alvo de divulgação, quer pela sua qualidade, quer pelos sentimentos transmitidos, quer pela sua espontaneidade, quer pelo seu talento.


Obrigado Ana Linhares (AnaLin) por partilhares connosco o teu talento!


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