No
silêncio da noite deixei-me ficar
Saboreando
a calma da brisa que passa
E as
ondas do mar à lua a segredar
Histórias
de amor, histórias de encantar.
No
silêncio da noite deixei-me levar
Pela
chama que arde dentro de mim
E
que me impele como força motriz
Pra
me fazer sentir sempre feliz.
No
silêncio da noite deixei elevar
Minha
alma, meu âmago, toda a minha vida
Para
assim poder alimentar
O
silêncio da noite eu mandei calar
E o
silêncio se cala e se compadece
Num
gemido que cansa ao dissertar
Na
voz que se solta e que emudece
Na
fala ferida de quem quer falar.
No
silêncio da noite tudo acontece!
AnaLin
recordamos a seguinte Nota:
Temos
vindo a publicar uma série de poemas da autoria da povoacense Ana Linhares
(AnaLin). Descobrimos por acaso o talento desta nossa conterrânea, que de forma
espontânea e criativa transcreve para o papel puros sentimentos na forma
poética.
Ana
Linhares é natural da freguesia da Ribeira Quente, um talento escondido, que
merece ser reconhecido e acarinhado pelos nossos leitores.
O
Olhar Povoacense agradece à autora destes lindos poemas, Ana Linhares (AnaLin),
o ter aceitado que publicássemos os seus excelentes trabalhos aqui no nosso
Blogue, pois merecem ser alvo de divulgação, quer pela sua qualidade, quer
pelos sentimentos transmitidos, quer pela sua espontaneidade, quer pelo seu
talento.
Obrigado
Ana Linhares (AnaLin) por partilhares connosco o teu talento!
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