No
preâmbulo da pergunta escrita, a Eurodeputada referiu que "os
Açores sofrem de um elevado grau de probabilidade de catástrofe natural, a que
acresce o alto risco de acidentes sísmicos", defendendo que "tendo em conta as particulares necessidades
de uma região isolada, é importante assegurar uma cooperação reforçada em
intervenções de socorro da protecção civil, sempre que estejam em causa
emergências graves ou ameaças iminentes", ao que acrescentou "a preparação dos Serviços de Protecção
Civil para estas situações e a permanente actualização de conhecimentos dos
seus funcionários através do intercâmbio de ideias com os seus homólogos são
fundamentais."
Segundo
a Eurodeputada Patrão Neves "há que enaltecer todo o trabalho
desenvolvido pelas forças de protecção civil, que muito têm feito e que por
força dos mais recentes dramáticos eventos, têm atravessado um período de maior
assistências à população açoriana. Aliás, aproveito para enviar-lhes uma
mensagem de muito apreço e reconhecimento pelo seu trabalho, tendo a
consciência de que toda a ajuda é sempre bem vinda. Foi neste sentido, de
colaboração, que elaborei esta pergunta à Comissão Europeia, cuja resposta
deixa algumas possibilidades de uma maior complementaridade na formação destas
forças".
De
facto, a resposta da Comissão, chegada no mês de Março, aponta para a
realização anual de 46 acções de formação, financiadas pelo orçamento da União
Europeia, nas quais os Açores se podem fazer representar em cada uma destas,
através da identificação das necessidades de formação comunicadas, no caso de
Portugal, à Autoridade Nacional de Protecção Civil, o que parece, segundo a
Comissão Europeia, não ter acontecido até ao momento.
A
finalizar, Patrão Neves afirmou que "com uma infeliz coincidência entre a
resposta da Comissão e as recentes intempéries que assolaram os Açores, o que
vem, em todo o caso, evidenciar a oportunidade e pertinência da minha
interpelação e sobretudo alertar para a existência de meios de formação
complementares de que a nossa protecção civil não está a beneficiar".
Gabinete
da Eurodeputada Patrão Neves
Sem comentários:
Enviar um comentário