As obras de reparo do
porto da Povoação decorriam normalmente, iniciando-se o desvio da ribeira que
desagua dentro da bacia do porto e ali despeja muitos inertes e detritos.
Ao que apuramos a paragem
na obra deve-se ao muro projetado ao meio do desvio.
O ou os engenheiros que
projetaram aquele desvio, certamente não pensaram que quando chove com mais intensidade
a ribeira transporta um caudal de água relevante, bem como transporta restos de
madeiras e troncos que apanha das suas margens.
Como documenta as fotos
muitos desses troncos que o mar devolveu à proteção da orla marítima vieram
também por aquela ribeira abaixo.
Agora vejamos, com o desvio
concluído e com aquela parede a meio o mais certo é acontecer uma represa
devido aos grandes troncos e restos de madeiras que por ali abaixo costumam
vir, estes, acabariam por impedir o percurso normal da água ao embater no muro projetado
a meio do desvio.
Ao que parece o problema
(erro) foi detetado a tempo, por isso as obras estão paradas até aos
projetistas e engenheiros chegarem à melhor conclusão.
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