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quarta-feira, 20 de março de 2013

BURGUETE NO FAIAL DA TERRA JÁ TINHA SOFRIDO GRANDE DERROCADA EM FEVEREIRO DE 2002


O presidente da câmara da Povoação, Carlos Ávila, queixa-se hoje ao jornal Açoriano Oriental da falta de precisão da informação apresentada pelo Civisa das zonas em risco, afirmando que os alertas pouco valem para quem tem de decidir.

Veja aqui as fotos da grande derrocada em 2002 no Burguete, que felizmente e infelizmente só provocou danos materiais.

Aqui também vos apresentamos uma interessante visão e opinião do Sr. Pierre Sousa Lima apresentada na página facebook Açores Global quanto a esta situação que merece refleção de todos os povoacenses.

"Mas este autarca, caso se preocupasse efetivamente com o bem-estar e segurança das populações do seu concelho deveria queixar-se, isso sim, da sua fraca memória. Ou já não se lembra da derrocada ocorrida naquele mesmo local do Faial da Terra, em Fevereiro de 2002, que as imagens documentam, para já não falar de um outro escorregamento idêntico ocorrido a 31 de Outubro de 1997?"

A verdade é que o atual presidente, Carlos Ávila, em 2002 não se encontrava sob os comandos da Câmara Municipal da Povoação, mas sim, Francisco Álvares, como também é verdade (como comprovam as fotos) que ali já tinham acontecido graves derrocadas sendo do conhecimento geral dos povoacenses com responsabilidades acrescidas.

O facto é que quem ocupa um lugar de grande responsabilidade como o de Presidente de Câmara, não deseja que o acontecimento trágico decorrido no passado dia 13 de Março à noite voltasse a verificar-se neste massacrado concelho, mas também é verdade, segundo os vários órgãos de comunicação social, que o CIVISA alertou a proteção civil local para esta eventualidade.

Também é verdade que ninguém é bruxo e adivinha aonde se vai dar as derrocadas, mas ao que tudo indica aquela encosta do Burguete está catalogada como potencial zona de risco de derrocada, ainda para mais com o pré aviso decorrido já em 1997 e em 2002. Portanto alguma intervenção deveria ter ocorrido naquele taludo em tempo útil por forma a proteger aquela zona habitacional.

Milhões de euros são gastos desnecessariamente e mais milhões se aproximam para ser gastos no concelho da povoação com uma prioridade medíocre, como também o foram num passado recente. A população povoacense vive num comodismo improprio e isso repercute-se dia após dia com grandes prejuízos e gravidade para todos nós.







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