Monstro,
uma peça teatral de um Homem só, começa no meio de uma mata com audiência a uma
distância de mais de 20 metros do epicentro do palco natural. Após um longo
silêncio, uma série de personagens, cujas vidas parecem estranhamente
relacionadas, visitam este local e transportam os seus visitantes para várias
paragens no mundo. Explorando os medos que impedem o ser humano de ser feliz,
desafiando as audiências a questionarem as suas vivências e os seus
preconceitos do que é teatro, Terry Costa apresentou, em formato de teatro em
desenvolvimento, a estreia mundial da obra na sua ilha de residência, o
Pico.
"Não havia telemóveis, nem bombons, nem sacos ou sacolas" explicou Terry Costa, "apenas seres humanos dispostos a comungar uma abundância de imagens e sons, ao ar-livre, no meio da mata da MiratecArts Galeria Costa."Uma experiência única para uma audiência limitada, devido às múltiplas restrições em era de pandemia, Costa apresentou nos últimos dois meses várias vezes este novo trabalho, sempre retocando, e ainda com espaço para momentos improvisados ou incentivados pela audiência. "Nesta primeira saída ao público, eu escolhi ser uma audiência que não nos conhecíamos pessoalmente, assim estando na mesma situação uns para com os outros, e eu próprio como artista, também conseguir uma relação diferente para com quem se aventurou." As pessoas tiveram que se registar com antecedência para serem escolhidas como audiência e tinham que se apresentar sozinhas no local combinado para o evento.
"Quando
cheguei à propriedade e pediram o meu telemóvel e me revistaram fiquei logo a
pensar no que me vim meter" escreveu o J, no livro de notas em que todos
os participantes tinham que deixar algo escrito antes de abandonarem a
experiência, enquanto Mariana deixou uma página de emoções para o artista:
"...fez-me rir, pensar e chorar... Tenho que digerir melhor o que acabou
de acontecer, é que não pareceu ser real, mas estávamos e estamos todos
consigo."
Monstro
Monster é um projeto em coprodução com entidades do Canadá, Japão e MiratecArts
em Portugal, com imagem promocional por Helder Gonçalves. Esta fase do projeto,
com o apoio da Direção Regional da Cultura, termina na ilha do Pico este mês de
Março. Terry Costa pretende desenvolver a peça para futuras apresentações além
dos Açores.
"Não havia telemóveis, nem bombons, nem sacos ou sacolas" explicou Terry Costa, "apenas seres humanos dispostos a comungar uma abundância de imagens e sons, ao ar-livre, no meio da mata da MiratecArts Galeria Costa."Uma experiência única para uma audiência limitada, devido às múltiplas restrições em era de pandemia, Costa apresentou nos últimos dois meses várias vezes este novo trabalho, sempre retocando, e ainda com espaço para momentos improvisados ou incentivados pela audiência. "Nesta primeira saída ao público, eu escolhi ser uma audiência que não nos conhecíamos pessoalmente, assim estando na mesma situação uns para com os outros, e eu próprio como artista, também conseguir uma relação diferente para com quem se aventurou." As pessoas tiveram que se registar com antecedência para serem escolhidas como audiência e tinham que se apresentar sozinhas no local combinado para o evento.
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