O
Estado Português aprovou a comparticipação financeira de uma classe de
medicamentos, os anticoagulantes orais, que já são comercializados no mercado
do nosso país com diversos nomes comerciais, mas que, até à data, eram
suportados a 100% pelos doentes.
Este
é um salto qualitativo para os portugueses que sofrem, entre outras doenças, de
fibrilhação auricular, graças à possibilidade de acesso a esta evolução
farmacológica.
Com
efeito, “A terapêutica anticoagulante oral está em mudança. Os antagonistas da vitamina
k são ainda o padrão em muitos contextos clínicos. Mas, face a diversas
limitações, resultantes do lento início de ação farmacológica dos antigos
medicamentos, da janela terapêutica estreita, do metabolismo variável, das
múltiplas interações com outros fármacos bem como com alimentos, - além do
risco potencial de complicações hemorrágicas - a utilização dos novos
anticoagulantes orais, vem, de fato revolucionar o acesso à saúde dos
Portugueses” esclarece Carlos Morais, cardiologista e presidente da Associação
Bate, Bate Coração.
A
fibrilhação auricular é a perturbação do ritmo cardíaco crónica mais frequente,
afetando aproximadamente 6 milhões de pessoas na Europa, 8 milhões na China e
2,6 milhões nos Estados Unidos da América. Esta doença é responsável por
aproximadamente 15% dos 15 milhões de AVCs que se estima ocorrerem anualmente a
nível mundial.
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