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terça-feira, 1 de julho de 2014

ASSEMBLEIA GERAL DA S.F.M.T. ADIADA POR FALTA DE SÓCIOS

Ontem, era suposto ter decorrido a Assembleia Geral da Banda Centenária Sociedade Filarmónica Marcial Troféu, em que um dos pontos da ordem de trabalhos seria o ato eleitoral dos novos corpos sociais para o biénio 2014/2015, acabando por não se suceder quer por não terem sido apresentadas listas, quer por ter comparecido um número muito reduzido de associados.

Nova Assembleia Geral será marcada em tempo oportuno, na esperança que compareça lista ou listas concorrentes aos corpos sociais desta Banda Centenária povoacense.

A apreciação e discussão do relatório de contas e atividades será apresentado na próxima Assembleia Geral, esperando que compareçam muitos mais associados por forma a levar em diante o normal decorrer da ordem de trabalhos.

A Sociedade Filarmónica Marcial Troféu é uma instituição centenária que nos últimos anos não tem sido acarinhada pela população local como o deveria. Embora o empenho e trabalho árduo dos seus responsáveis por a manter em funcionamento, o certo é que o reconhecimento é pouco ou nenhum.

Música é cultura, e uma comunidade sem música, sem a sua Banda Filarmónica, é certamente mais pobre.

O atual presidente, Norberto Carvalho Cruz, confidenciou que encontra-se cansado e agastado, estando disponível para apoiar e ajudar uma nova direção que se apresente para comandar os destinos da Marcial Troféu.

Certo é que muita gente fala por fora, critica, opina, mas a verdade é que nas horas certas todos fogem e não querem saber de nada, encontrando-se a nossa comunidade muito dividida e sem aquele orgulho de outros tempos, porque noutros tempos era um verdadeiro orgulho possuir uma Banda Filarmónica na sua comunidade.

Nota da Direção

No dia 30 de Junho, realizou-se reunião ordinária da Assembleia Geral da Sociedade Filarmónica Marcial Troféu que tinha inscrita na ordem de trabalhos a apreciação, discussão e votação das contas de gerência de 2013 e relatório de actividades, a aprovação do orçamento para 2014, bem como eleições dos órgãos sociais para o próximo biénio.

A actual Direcção tem vindo a demonstrar total abertura para ser substituída, intenção esta que resulta maioritariamente da vontade em proporcionar à SFMT a entrada de pessoas novas, com ideias diferentes, novos projetos, capazes de imprimir uma nova dinâmica, ou pelo menos, de manter a existente. Esta atitude, que tem tanto de desprendida como de compromisso com o futuro, também demonstra que a SFMT não é uma instituição “privatizada”, que esteja sob o domínio de uma meia dúzia de sócios. É uma instituição cultural aberta à nossa gente, quem tem desempenhado um papel meritório na educação musical dos jovens por lá passam e que merece ser acarinhada pelas pessoas da nossa freguesia.

Felizmente é uma instituição pobre. E felizmente é pobre porque investe tudo o que pode na formação musical dos seus elementos (novos e menos novos) bem como na dotação de meios que proporcionem a esses mesmos músicos um correto e harmonioso desenvolvimento musical (reparação e aquisição de instrumentos musicais e acessórios, fardamento, etc), garantindo assim o futuro da filarmónica para os nossos filhos e netos. Afinal, o ensino de “Música” é o propósito da filarmónica e um dos principais princípios fundadores consagrados nos seus estatutos. Podia ser um pouco menos pobre, é verdade! Mas a que custo?

Mas ser pobre não significa que não se tenha as contas equilibradas e se respire alguma saúde financeira. Este é o caso da SFMT. Não há dívidas ocultas ou “problemáticas”, resultado de uma gestão rigorosa e consciente. A herança será positiva. Neste campo, o futuro é até bastante auspicioso.

O que consideramos menos promissor é a fraca adesão dos sócios à acontecida reunião de Assembleia Geral que, por este facto, foi adiada para meados de Setembro. Preocupante é o facto de não haverem listas concorrentes a tão prestigiada instituição povoacense, que está a funcionar em pleno e sem quaisquer reservas. O caminho está traçado, basta alguém ter a coragem para percorre-lo e dar seguimento/melhorar o trabalho já feito! Temos a certeza que a actual Direcção prestará todo o apoio e facilitará uma transição, bastando para isso ser contactada nesse sentido.

Deixamos assim dois apelos. Primeiro: que os sócios da nossa banda se organizem e constituam lista concorrente aos órgãos sociais para as eleições que decorrerão em meados de Setembro. Segundo: há também a necessidade de captar mais associados e que estes se envolvam mais nos órgãos sociais. Quem ainda não é sócio e queira dar o seu contributo, inscreva-se para sócio!

Unindo estes dois pressupostos, julgamos que todos os povoacenses poderão contar no futuro com uma filarmónica dinâmica e presente na nossa sociedade. Caso contrário, poder-se-á entrar num vazio em que nada de bom se adivinha e do qual, dificilmente haverá retrocesso. A bola está do lado dos sócios, consequências e responsabilidades serão repartidas por todos nós.

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