Há histórias de vida que merecem ser relatadas. Vem isto a
propósito de em tempo oportuno, ainda na página facebook do jornal “Seara
Verde”, ter feito referência a um cidadão desta terra e ao sucesso que o mesmo
houvera tido na sua passagem tardia pela Universidade dos Açores onde concluiu a
licenciatura em Estudos Europeus e Política Internacional no ano de 2011,
nomeadamente o Dr. Adelino de Jesus da Mota Pimentel.
Pese embora as palavras de circunstância que na altura
escrevi sobre o mesmo, que não foram mais do que o registo de um percurso
académico relativamente invulgar, pois tratava-se de dar a conhecer a conclusão
de um curso superior de um conterrâneo nosso, mas com a particularidade de o
ter feito aos quarenta e sete anos.
Acontece que no passado dia 4 de julho o mesmo, Adelino
Pimentel, agora com cinquenta anos, concluiu com sucesso um Mestrado em
Relações Internacionais. Segundo conseguimos apurar junto a fonte bem
informada, na Universidade dos Açores, a conclusão do referido grau académico
de Mestre deveria ter acontecido há cerca de um ano, o que só não foi possível
devido à agenda sobrecarregada do seu orientador e júri, pois a sua Tese estava
pronta a ser defendida desde essa altura.
Por essa razão o Olhar Povoacense quer dar os
parabéns a este nosso amigo pessoal e novo MESTRE em Relações Internacionais,
extensivos à sua família.
Também realçamos que o agora Mestre Dr. Adelino Pimentel,
como outros conterrâneos nossos, merece ser visto como símbolo da vontade e
tenacidade do povo desta terra, que quando quer operar uma qualquer mudança na
sua vida o consegue, como o caso que agora se demonstra.
Já agora permitam-me fazer um pequeno reparo e que tem a ver
com as condecorações que tantos cidadãos deste Concelho têm sido alvo por
altura do 3 de julho, e que este nosso amigo nunca o foi, o que não se
compreende, tanto mais quando sabemos que o mesmo foi um dos maiores
investidores privados dos últimos anos nesta terra, senão mesmo o maior, mas
parece que esta sua faceta incomoda muita gente, que o remetem sucessivamente
ao esquecimento.
Há factos que por tão relevantes, como este que agora
aprestamos, não devem ser ofuscados mas sim relevados.
Ou será que as entidades competentes, atuais e passadas, não
sabiam disso? Se for o caso ainda há tempo para reparar tal lacuna, e o visado
bem merece.
Se não acarinharmos os bons filhos desta terra quem o fará?
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