Um Tubarão entrou na manhã
de quarta-feira no saco do porto da Vila da Povoação, tornando-se uma grande
atração para miúdos e graúdos.
O Tubarão da espécime
Tigre da Areia http://a-pr-historia-com-enzo.blogspot.pt/2012/04/conheca-o-tubarao-tigre-da-areia.html
encontrava-se debilitado e apresentava ferimentos visíveis no dorso.
O Tubarão Tigre da Areia é
um Condricte do Grupo dos Selachoimorpha. É encontrado em Vários Oceanos do
Mundo. O Tubarão Tigre da Areia tem dentes
grandes e afiados. Alimenta-se de animais marinhos menores, como peixes e
crustáceos. Não oferece grande perigo
ao homem. Tubarões Maiores e as Orcas são os únicos animais marinho que
oferecem perigo ao Tubarão Tigre da Areia.
Em nossa opinião teria
sido benéfico manter o animal marinho no saco do porto, uma vez que estava a
atrair muitos curiosos à beira-mar, coisa que já não se via há muito na Vila da
Povoação.
O desfecho acabou por ser
a sua captura ao fim da tarde de quarta-feira, pois já estaria a ser alvo de
várias tentativas falhadas durante a tarde.
Um cidadão de
nacionalidade chinesa, com comércio na Vila da Povoação ao fim da tarde tentou com
os seus próprios meios a captura do Tubarão, sem sucesso, chamando à atenção de
um grupo de pescadores que se encontravam no porto.
A captura deste predador
dos oceanos não foi ato de uma pessoa, mas de um grupo de jovens (alguns
menores) que de forma irrefletida, com a intenção de ajudar o cidadão Chinês, tomaram
a iniciativa de apanhar o Tubarão, sentindo-se heróis por umas horas.
Muito se disse nas redes
sociais de forma desmedida e sem nexo sobre este caso isolado, não frequente, e
com contornos específicos. De realçar que este Tubarão apareceu na manhã de
quarta-feira, 5 de junho, e de seguida surgiu nas redes sociais através de fotos/vídeo,
foram feitas diligências de alerta a quem de direito e todos sem exceção não
agiram, até aqueles que nas redes sociais se manifestam contra o desfecho deste
isolado episódio.
De lamentar o número de
pessoas que de forma ridícula opinaram sem sequer se darem conta como a comida
lhes cai no prato, pois se já tivessem assistido ao abate de um porco, de uma
vaca, de uma cabra, de uma galinha, de um peru, de um atum, de um chicharro, de
uma cavala, de um peixão, de um polvo etc… e já sem falar nos nossos tão
apreciados marisco, alguns em vias de extinção, estariam bem caladinhos e não
se davam ao trabalho de opinarem de forma desapropriada.
Aquando do abate de um Tubarão
Albafares em 2012 no saco do porto de Rabo de Peixe http://youtu.be/xY5jlGGZ-mE por uns miúdos
ajudados por adultos, pouco ou nada se comentou nas redes sociais este caso,
que até teve direito a reporte televisivo como a vangloriar o feito alcançado
pelos rapazinhos.
Na Povoação os contornos deste
caso ganharam uma projeção fora do normal nas redes sociais. Porquê? Com que
objetivos?
Lá por vivermos isolados
do resto da ilha, onde nem sequer fomos comtemplados pela via Scuts, num
concelho considerado de alto risco principalmente na estação de inverno, habitualmente
bafejado com o infortúnio de calamidades, ainda por cima tentam a todo o custo
denegrir a imagem dos Povoacenses devido á captura isolada de um Tubarão.
Para finalizar e a
contradizer as muitas asneiras que se disseram, podemos afirmar que o Tubarão
foi capturado com adereço muito utilizado na pesca (arpão) e não à paulada como
iluminados afirmaram. O Tubarão foi aproveitado e governado como um peixe
natural e normal, não apenas capturado por prazer e deitado ao lixo como muitos
iluminados também afirmaram. As barbatanas foram cortadas pelo cidadão Chinês
que ficou contente da vida com esta captura. As pauladas que se calhar afirmam,
foi umas pancadinhas do cidadão Chinês num sítio específico do Tubarão, com o
arpão, para o animal não sofrer, pois este sabia muito bem o que estava a
fazer.
Uma história que poderia
ter outro desfecho, uma vez que poderia tornar-se um local de atração por mais
uns dias, mas o desfecho acabou por ser a captura do peixe “Tubarão Tigre da
Areia” num ato isoladíssimo e que, estamos em crer, não se repetirá nem tão
cedo.
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