Aproveitando
a visita da Secretária Regional da Solidariedade Social à loja da Celeiro da
Terra das Furnas, no âmbito do projeto “Cores”, André Ávila, Presidente da
Cooperativa, destacou a evolução positiva da instituição. “Hoje a Cooperativa
está presente e afirmou-se nos mercados da especialidade como produto de
qualidade e apetecido por todos”.
A
partir de 2009, com uma gestão profissional composta por jovens da terra,
deu-se um “crescimento exponencial não só nos produtos, mas em praticamente em
todas as áreas”, passando, segundo André Ávila, de um volume de vendas de 120
mil euros, em 2009, para um montante de mais de 260 mil, em 2012.
O
crescimento e a diversificação dos produtos aumentaram também a partir da nova
gestão. “ Em 2009, a Cooperativa confecionava 13 produtos e em 20013
confecionámos 22 produtos”, desenvolvimento que passou também pelo aumento de
fornecedores que passaram de 32 para 113.
O
mesmo aconteceu com a carteira de clientes que quadruplicou, passando de 42, em
2009, para 190 clientes, em 2013.
Recorde-se
que a Cooperativa Celeiro da Terra emprega, atualmente, 15 colaboradoras, mais
3 do que em 2009, e possui encargos com o pessoal que ultrapassam os 156 mil
euros. “Todo este crescimento tem sido efetuado de forma sistemática, consertada
e sustentada, contando com a colaboração de todos os colaboradores”, explicou o
Presidente da Cooperativa, André Ávila.
André
Ávila referiu também que deve haver uma melhor gestão dos recursos disponíveis.
“Devemos utilizar os poucos recursos existentes, chamando até nós pessoas com
experiência e que nos possam abrir portas de novos mercados, potenciando a
nossa escala”. E acrescentou “Antes de sermos gourmet, somos genuínos, únicos e
originais. Somos Açores. Temos uma preocupação que não é apenas o lucro, mas
sim as pessoas. A criação de riqueza mas acompanhada da criação de emprego”.
A
Secretária Regional da Solidariedade Social subscreveu as declarações de André
Ávila, afirmando que existem possibilidades de crescimento da economia
solidária nos Açores, apontando como exemplo o facto de ser uma área
complementar à atividade turística.
Piedade
Lalanda lembrou que alguns dos projetos que visitou surgiram através de pessoas
beneficiárias do Rendimento Social de Inserção, salientando que “hoje são
autossustentáveis e vivem do seu ordenado”, correspondendo assim ao objetivo do
Governo dos Açores de “apoiar as instituições que são capazes de criar
respostas a estes grupos mais vulneráveis, respostas com caráter genuíno e de
defesa do património”.
“Trata-se
de criar emprego com base na tradição, no saber, na cultura local e, no fundo,
divulgar, também através destas iniciativas, a identidade das nossas
comunidades”, frisou, acrescentando que estes projetos são muito diversos, já
que "cada comunidade tem o seu saber próprio”.
Segundo
Piedade Lalanda, estas iniciativas associam duas áreas importantes,
nomeadamente a dimensão cultural e a área social, criando “oportunidades para
as pessoas que, por razões várias, têm mais dificuldade de aceder ao mercado de
trabalho”.
O
Roteiro Cores integra o projeto “Açores+: Promoção da Economia Solidária”, criado
em 2012, que é financiado pelo programa europeu ProConvergência.
Através
deste Roteiro, as pessoas têm a possibilidade de visitar as várias lojas
dispersas pela ilha de São Miguel, que produzem e comercializam produtos e
serviços com selo 'Cores'.
Fonte/Foto:
Gabinete de Comunicação e Imagem da Câmara Municipal da Povoação
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