Lenia
Irisalva Rocha Medeiros nasceu a 26/01/1961, era uma Povoacense bem conhecida
de todos nós, sempre, bem disposta, sorridente, alegre, tinha uma vivacidade
esplêndida, dava-se bem com toda a gente, brincalhona, sempre rodeada de
juventude e acima de tudo adorava viver a vida.
No
dia 18 de Março de 2011 e após uma luta diária pela sobrevivência, a doença
acabou por vencer a nossa amiga Lenia, que partiu prematuramente aos 50 anos de
idade rumo a outra vida.
Na
verdade todos nós raramente pensamos na morte e, sem darmos conta, ela bate-nos
inesperadamente à porta.
Mantem-se
inalterável a lembrança do seu perfume, dos seus gestos, do seu sorriso, da sua
alegria.
O
tempo não apaga, mas aconchega a dor.
Arranja-lhe
um cantinho ao fundo do peito e, nesse cantinho, a recordação permanecerá viva,
iluminada, até ao fim da nossa vida.
A
morte unifica-nos.
Perante
ela, sentimo-nos infinitamente pequenos e tudo se relativiza.
Que
interessam os problemas profissionais?
Que
importa não podermos ir aos E.U.A. no final do ano?
Por
muito que queiramos arranjar airbags emocionais, face à perda, o único caminho
é viver o luto.
Entristecemo-nos,
choramos, achamos que a vida perdeu todo o sentido.
Cada
pessoa vive a morte à sua maneira, sendo que a dor não tem, na sua essência,
grandes diferenças.
A
manifestação da dor é que difere.
A
dor pode ser vivida no silêncio, como algo só nosso que não queiramos partilhar
com mais ninguém.
Algumas
pessoas, perante a notícia da morte de outros (sobretudo quando falamos de
alguém muito próximo como filhos ou pais), dizem “eu não aguentava”, como se,
de algum modo, apontassem o dedo a todos aqueles que perante essas perdas
conseguiram arranjar força para continuar a viver.
Certo
é que um dia a ferida transforma-se em cicatriz.
Aprendemos
a conviver com a dor.
Voltamos
a conseguir sorrir e, com frequência, passamos a dar mais valor às pequenas
coisas.
Até
sempre amiga Lenia.
Morreu
uma amiga...
Quando
morre alguém
A
quem se quer bem
O
coração dói
A
lágrima cai
A
saudade vem!
Quando
morre um amigo
Leva
sempre consigo
Um
pedaço...
Envolvido
num abraço
Do
tempo vivido!
Uma
amiga morreu
E
muito sofreu...
Estamos
tristes,
A sua
vida acabou
Mas
no nosso coração
Para
sempre ficou!
Lenia era sem duvida alguem que transmitia alegria de viver. Era uma prima muito querida por todos nos da familia mas tambem por todos os que a conheciam em geral. Foi um dia muito triste aqui na minha casa quando soubemos da sua morte a tres anos.
ResponderEliminarUm obrigado ao Olhar Povoacense pelo reconhecimento desta povoacense tao querida.