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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2021

O ADEUS A UM MÚSICO QUE FEZ PARTE DA NOSSA “CASA” SOCIEDADE HARMÓNICA FURNENSE, O “IRMÃO” AMIGO ANTÓNIO JOSÉ COSTA SANTOS

Meus amigos, o músico António José Costa Santos, nasceu a 11 de Outubro de 1971, na Freguesia de Furnas, de 50 anos de idade, filho de António Santos e de Honorina Santos, e faleceu no dia 31 de Janeiro em Terras do Canadá, para onde tinha emigrado há já alguns anos atrás, em busca de melhores condições de vida. Era irmã de Débora de Fátima Costa Silva e de Maria da Luz Costa Santos.


Deixou uma filha Christine Melo Santos e duas sobrinhas Vanessa Azevedo Santos Silva e Filipa Azevedo Santos Silva, filhas de Débora Silva, (irmã do falecido).

Posso adiantar que o amigo António, foi músico da Sociedade Harmónica Furnense, durante praticamente 17 anos, cujo início remonta a década 1980 e  cresceu numa família de músicos a começar pelo pai e por isso foi com naturalidade que ingressou na Banda da Sociedade Filarmónica desde tenra idade, bem como as irmãs, filha e sobrinhas, tocando o instrumento Cornetim ( família de Trompete). Enquanto músico daquela “casa”,  teve dois grandes Maestros, os senhores Vitor Manuel Rodrigues e José Francisco Almeida. Por isso, entendo que esta vida muitas vezes afigura-se com a música, porque temos dias alegres e outros tristes de acordo com as melodias que ouvimos com alguma frequência dos músicos ou até mesmos das bandas de música. São essas melodias que, muitas vezes nos convidam a sonhar e a abrir sorrisos, e nalguns casos tristes, ou até podemos dizer ferozes porque nos leva para uma “corrente” de água salgada a escorrer dos nossos olhos pelo rosto abaixo, enfim…esta é a vida que temos!


Esta vida é mesmo assim, pautada com momentos que se caracterizam com porquês sem resposta… Perder um colaborador e amigo é um desses momentos e todos nós passamos por tempos de luto e de tristeza. E ficar triste e chorar não é algo mau, não é pecado. Jesus também chorou quando soube que um amigo seu tinha morrido. Mas é importante não deixar que a tristeza e o luto se apoderem da nossa vida. Se nós permitirmos, Deus enxugará as nossas lágrimas, consolará o nosso coração e colocará um sorriso nos nossos lábios, mas não é fácil…são dores fortes de uma despedida eterna, uma viagem sem bilhete de regresso. Além disso, todos ou quase todos nós sabemos que um falecimento é um acontecimento muito triste, que nos obriga a reflectir sobre o pouco tempo de nossas vidas. Ninguém consegue fugir da morte. Mas a morte não precisa ser o fim. No entanto, eu como dirigente desde Janeiro de 2017, fazendo parte da Direção da Sociedade Harmónica Furnense, não tive a oportunidade de conviver com ele, na referida Instituição, mas tive o privilegio de fazer parte da minha equipa, da direção aquando da época em que fui o Presidente do Futebol Clube do Vale Formoso, mas conhecendo-o do dia a dia, posso dizer que foi uma pessoa “sábia”, um verdadeiro exemplo de pessoa humilde, porque são valores éticos de um verdadeiro cristão, e ser humilde é saber viver de acordo com os maiores princípios do humanismo. Eis o testemunho de um dirigente da Direção e músico Luís Rodrigues da mesma “casa”: 


Vitor Manuel Rodrigues
José Francisco Almeida

falar do amigo António, é falar de um “símbolo” que representou como músico e bem a Sociedade Harmónica Furnense, que há muito tempo já não frequentava a sede da instituição por motivo de ter emigrado para Terras do Canadá, em busca de melhores condições de vida. Enquanto músico, foi sempre um privilégio e mais ainda quando temos ao nosso lado pessoas tão maravilhosas como foi o António, um músico imprescindível, um verdadeiro homem, um verdadeiro amigo, e os verdadeiros amigos são aqueles que aparecem nas horas boas e menos boas e também que nos ensinam muito, e fazem-nos enxergar situações que às vezes não percebemos o seu real sentido, compartilham as suas experiências connosco, e neste caso concreto a música. Sei que vai deixar saudades a mim e a todos quanto privavam com ele mas também deixam a recordação de tudo que foi vivido. É na amizade verdadeira que encontramos a sinceridade, lealdade, afinidade, cumplicidade, simplicidade e fraternidade. Esse grande músico que agora nos deixa, foi e é um exemplo a seguir, um músico exemplar, foi muito assíduo, e ainda posso adiantar que era sempre dos primeiros ou mesmo o primeiro a chegar aos ensaios, e é assim esta vida, falar do António, é falar de uma pessoa incrível e maravilhosa. Eterno abraço do teu amigo Luís Rodrigues.


Honorina Santos
Débora Silva

No entanto,  a família, a sua mãe, sua filha, irmãs e sobrinhas,  ao dizer-lhe adeus agora e fisicamente, não é fácil, mas chega um momento em que é preciso. É preciso dizer adeus, custe o que custar e compreender os propósitos de Deus muitas vezes pode ser uma tarefa bem difícil, principalmente quando a tristeza bate na nossa porta porque acabamos de perder um ente querido. Lágrimas passam pelos nossos olhos constantemente e o vazio da saudade aumenta o sofrimento severamente doloroso, mas tem que ser, é preciso ter coragem e convicção, porque dizer adeus é deixar essencialmente as boas recordações, e todos os fantásticos momentos que juntos viveram e partilharam, enquanto músicos, é uma notícia mais do que triste. Os directores dos Órgãos Sociais, bem como músicos, sócios e demais pessoas da Sociedade Harmónica Furnense solidariza-se no pesar do falecimento amigo e companheiro António. O Vice-Presidente da Direção, eu, João Costa “A Harmónica Furnense perde uma pessoa muito querida, desde criança esteve sempre ligado à banda. Por fim, ficamos com uma célebre frase de um outro grande músico que já partiu, referindo-me ao senhor José da Paixão, que  deixou a seguinte mensagem aos músicos da Harmónica Furnense: - “ESTUDEM MÚSICA PORQUE QUEM NÃO ESTUDA NÃO TOCA”



João Costa Bril.

1 comentário:

  1. Muito obrigada a sociedade harmônica furnese, uma instituição que me ajudou e principalmente me levou a conhecer o verdadeiro significado da música. Agradeço a atenção e o carinho que prosporizaram ao meu Pai, ele nunca será esquecido na casa da música, nem ele esquecerá de todos vocês. Ele amava a música, e veio de geraçao para geração. Avô, Pai, Irmãs, Filha, e Sobrinhas. E assim continuará. Muito obrigada pela maior homenagem que poderiam ter feito ao meu Pai. Ele não está connosco presencialmente mas está mentalmente. Ele está muito feliz conserteza. 😢🙏❤️❤️

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