O
Secretário Regional da Saúde foi o primeiro utente a testar o projeto piloto
que substitui o papel pelo formato digital na receita médica e na compra de
medicamentos, sendo a 'receita sem papel' uma realidade a partir de ontem, 30
de janeiro, nos centros de saúde de Angra do Heroísmo e da Praia da Vitória.
Rui
Luís, em declarações aos jornalistas, salientou que este é um "momento
histórico", acrescentando que se trata de "um passo importante para
otimizar a utilização das tecnologias na relação com o utente”.
O
Secretário Regional, após uma consulta no Centro de Saúde de Angra do Heroísmo,
deslocou-se a uma farmácia desta cidade para adquirir os medicamentos
prescritos.
Rui
Luís adiantou que, no prazo máximo de seis meses, este modelo de 'receita sem
papel' deve estar a funcionar em todas as unidades de saúde da Região.
O
novo modelo permite ao utente dispensar alguns medicamentos que constam da
receita e levantá-los mais tarde noutra farmácia, além de introduzir poupanças
no Serviço Regional de Saúde.
Cada
receita é acompanhada de uma mensagem SMS enviada para o telemóvel do utente e
de uma mensagem por correio eletrónico com as informações relativas à toma dos
medicamentos.
Para
o levantamento da receita na farmácia, o utente deve apresentar o seu Cartão de
Cidadão e o código de dispensa recebido na mensagem que lhe foi remetida.
Numa
fase de transição, ninguém fica impedido de aceder aos seus medicamentos caso
esteja impossibilitado de utilizar a opção digital, existindo sempre a
possibilidade de impressão da guia de tratamento.
”Estamos
convencidos que a desmaterialização irá dar mais tempo ao médico para estar com
o seu utente porque, como é óbvio, e esse é o nosso objetivo, desmaterializando
toda a parte burocrática teremos mais tempo para cuidar do utente”, afirmou o
titular da pasta da Saúde.
GaCS/MS
Povoação,
terça-feira, 31 de janeiro de 2017.
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